sábado, 3 de outubro de 2020

Sangue e magia

Cursed - A Lenda do Lago precisou de alguns episódios para de fato me capturar como audiência fiel. A promessa de focar nas mulheres da lenda do Rei Arthur me trouxe logo para a excelente série de 4 livros de Marion Zimmer Bradley, que há muitos anos (bons tempos do Círculo do Livro) foram por mim devorados em apenas 1 semana. 

O problema foi justamente esse. A série foge do que Marion Zimmer Bradley tão bem construiu e isso inquieta a alma de qualquer fã. 

Passados alguns episódios, no entanto, a estória da Netflix conseguiu me fazer desencanar das comparações e embarcar de vez em sua nova narrativa, para usar uma palavra tão em voga e tão abusada dos tempos atuais. 

Quem gosta de violência bem crua, tipo cabeças e outros membros voando, à la Gof of War, vai adorar. Precisei superar isso. Quem gosta de contos que envolvem magia e assemelhados da mitologia britânica, também tem um prato cheio. 

E ainda há uma atualidade nas estórias que se cruzam, inclusive quanto ao papel das mulheres.

Gostei do fim da temporada de certa forma inesperado e estou no aguardo do que vai acontecer na próxima. Espero que não aguarde em vão.

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