No turbilhão que virou o Brasil de uns anos para cá, com pitadas de requinte de crueldade durante a pandemia de Covid-19, é impossível não olhar para a Nova Zelândia e sentir uma inveja que corrói da ponta do pé até o último fio de cabelo.
O país é liderado por uma primeira ministra simplesmente incrível. A política lá é arte do consenso, reconhecendo o valor dos contrários na busca do bem maior: o interesse público. Não à toa, o isolamento foi logo bem radical (controle de fronteiras, testes em massa e, lógico, quarentena) e muito bem aceito pela população. Resultado: há 5 dias não há novos casos de Covid-19 na Nova Zelândia e hoje o último paciente internado recebeu alta. Consequentemente, as medidas começam a ser relaxadas com a reabertura de alguns negócios.
Os números totais da Nova Zelândia, país que tem população de quase 5 milhões de pessoas, envergonham até o Rio Grande do Norte: 1.154 casos confirmados (21 pessoas ainda estão em recuperação da Covid-19 em casa) e 21 mortes.
(Imagem: Newshub)
Jacinda Ardern é tão maravilhosa que enfrenta até terremoto no meio de uma entrevista para a televisão acalmando - com um enorme sorriso no rosto - as pessoas que acompanhavam tudo ao vivo (imagem acima). Ela é caso raro de líder que teve aumento de popularidade durante a pandemia, sendo a mais popular primeira ministra da Nova Zelândia em um século. Também pudera! Quem não reconhece o trabalho de quem quer salvar sua vida, em vez de piorá-la, não é mesmo?
Já no Brasil...
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