Como esperado, o Santa Cruz não aliviou o trabalho do América. Muito pelo contrário. Exatamente como as estatísticas mostravam, o jogo foi duríssimo.
O time de Léo Goiano marcou em cima a saída de bola do América, prontinho para emendar um contra-ataque.
Para completar, o trio ofensivo do Santa Cruz era todo formado por atletas ex-América. Ou seja, motivação extra em campo.
E não deu outra: o meia Anthony, cria do América, abriu o placar, aumentando a dificuldade americana.
Aos poucos, o time de Waguinho Dias foi entendendo o jogo do adversário e tentando devolver o veneno da marcação logo na saída de bola.
E foi num aperto desse por parte de Tiago Orobó que a bola chegou a Daniel Costa, que cruzou na cabeça de Wallace Pernambucano, que agradeceu da melhor forma: gol. Um empate providencial.
No segundo tempo, o América compreendeu mais que deveria tentar suas jogadas de pé em pé. Alguns lances de velocidade apareceram. E uma bela trama antecedeu o gol de Tiago Orobó, bem no estilo do que Waguinho vem preparando desde a pré-temporada.
Aí foi a vez do Santa Cruz sofrer mais na partida.
O placar foi definido num grande lance de Renan Luís pelo meio, puxando um contra-ataque, que terminou num gol de extrema tranquilidade de Daniel Costa.
O Santa Cruz ainda apertou em busca de diminuir o placar, o que deixou o jogo um pouco mais movimentado.
No teste de fogo de hoje, o América mostrou-se eficiente contra um adversário aplicado e motivado.
Todos os jogadores mostraram evolução, uns mais, outros menos. Mais uma vez, César Sampaio me impressionou.
Agora a parada é contra o ASSU na Arena das Dunas. Certamente mais um degrau difícil, de muita marcação, na escadinha da evolução. Mas com a torcida americana empurrando o time, a dificuldade muda de lado. Que tenhamos casa cheia, então!
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