Adoro teatro. Mesmo. Peças teatrais revelam o ator de verdade. Não há anteparos. Sem cortes ou filtros ou efeitos especiais ou mil cenários. Nada.
Texto bom e bons atores transportam o público para um outro mundo. Não gosto de comédias, especialmente aquelas em que o próprio ator ri para provocar riso na plateia. Gosto de dramas com pitadas de comédia porque assim é a vida.
Ontem fui premiada com Visitando o Sr. Green. Se tem uma coisa que aprendi é não deixar passar um texto estrangeiro adaptado para cá, em particular os americanos. Normalmente são surpreendentes e envolventes, sem muitos clichês. Chegamos mesmo a nos perguntar como acabará tudo aquilo.
Para completar, a experiência de acompanhar Sérgio Mamberti ao vivo. Como as novelas reduzem o que vemos no palco! Que ator!
E seu companheiro de palco, um ilustre desconhecido para mim, Ricardo Gelli revelou-se a dupla perfeita. Quase duas horas de um diálogo envolvente, profundo, tocante. Arrasaram!
Tive sorte. Queria muito ir, mas estava sem dinheiro por causa do arrastão chamado Jon Secada no Teatro Riachuelo. Para minha sorte, um dinheirinho inesperado chegou, os ingressos também estavam num valor um pouco mais baixos do que o padrão Teatro Riachuelo e o natalense não parece gostar do mesmo tipo de teatro que eu, só de comédias rasgadas. Cheguei às 20h para comprar meu ingresso (nunca fiz isso antes) e ainda pude escolher o lugar para sentar.
Visitando o Sr. Green é um arraso! E ver Sérgio Mamberti em ação ao vivo é algo para não esquecer tão cedo.
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