Uma série ou filme sobre super heróis traz ao pensamento uma ruma de clichês e sempre me parece um prato cheio para algo bem repetitivo. The Umbrella Academy consegue se desvencilhar disso.
Confesso que o que me fez passar por cima da desconfiança em relação a esse tipo de série foi a escalação de Ellen Page. Ela sempre se envolve em projetos interessantes. Logo, eu tinha que conferir se esse era o caso.
A série tem um primeiro episódio um tanto quanto confuso, lento, mas quem resiste e supera o terceiro episódio se apaixona e é bem recompensado até o fim do último episódio da primeira temporada, que não será a última, pois a Netflix já anunciou enigmaticamente que vem sequência por aí.
Os personagens são cheios de pequenos segredos. Até os vilões são adoráveis e os heróis, em alguma medida, repugnantes. As cenas violentas ganharam um tom às vezes de ópera, às vezes de comédia, que trouxeram enorme deleite mesmo para olhos sensíveis como os meus.
A estória também é cheia de detalhes, que parecem sem sentido, mas depois vão se encaixando.
Há muitos flahsbacks, um estilo narrativo que veio para ficar desde Lost.
Apreciei devagar cada episódio, mas houve momentos em que emendei 2 ou 3, o que ocorreu também nos 3 últimos episódios (são 10, cada um com duração de 50-57 minutos).
Terminei ontem à tarde, mas confesso que já deu vontade de assistir a tudo novamente. É que tudo termina com um enorme gosto de quero mais mesmo.
Se não viu ainda, ou se desistiu antes do 4.° episódio, não deixe de conferir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário