... salvaram-se todos. Essa é a sensação de Confiança 3x3 América.
O time de Ney da Matta começou com uma boa postura. Bola de pé em pé, nada de afobação, o América foi gostando do jogo. E Wandinho, que não havia jogado nada no amistoso contra o Atlético Potengi, marcou um golaço e foi, para mim o melhor em campo.
Mas a zaga americana não estava numa boa noite. A cereja do bolo foi a atuação horrorosa do goleiro Daniel, eleito o melhor da A2 de SP. Ele parecia disposto a entregar o jogo a cada lance. O Confiança foi lá e empatou.
Aí o América foi cansando, cansando, cansando, o Confiança foi gostando do jogo e virou o placar.
Cascata resolveu subir o nível de sua atuação. Não demorou e surgiu um pênalti de Ângelo em cima de Flávio Carioca. O camisa 10 empatou o jogo.
Não deu tempo nem de comemorar e o goleiro Daniel entregou de novo o placar ao Confiança. Ney da Matta começou as mexidas finais e tirou Cascata, mesmo com a melhora de atuação, e colocou Luiz Fernando, que não entrou no ritmo esperado. O time se desconjuntou de vez.
Mas aí Daniel encaixou uma defesa no terço final do 2.° tempo. O time começou a se encontrar nos passes, especialmente Pardal, que também não estava acertando quase nada. Por fim, Flávio Carioca mostrou precisão com o pé (com a cabeça é fortíssimo, inclusive defensivamente) e empatou de novo.
O time até se encontrou na pressão do Confiança nos minutos finais.
O empate terminou de ótimo tamanho ante a péssima atuação de Daniel e da zaga, que me fizeram lembrar Brasil 1x7 Alemanha. O receio de que uma nova falha acontecesse nos acréscimos e desse ao América uma derrota que, pelo menos coletivamente, seria imerecida transformaram o empate depois de ter saído na frente no placar num resultado maravilhoso.
Agora é a batalha em Imperatriz, cujo time de mesmo nome certamente viu com atenção a enorme dificuldade do goleiro americano em encaixar bolas e ser veloz na tomada de decisão. Ney da Matta precisa trabalhar isso e as falhas da zaga americana. Ou resolve esse problemão, ou a coisa pode terminar mais cedo do que se espera (bate na madeira 3 vezes).
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