O homem desenvolve todo tipo de mazela mental. É medo de avião, de palhaço, do escuro, de insetos, e por aí vai. Mas um em especial só atinge um determinado tipo de ser humano - o conselheiro do América: o medo de eleição.
Eu nem lembro mais quando foi a última eleição no América. Desde quando a minha memória aponta, o clube só aclama (quando há um único candidato) presidentes.
Talvez a psicologia, a psiquiatria ou outra área que nem seja ligada à biologia explique por que esse mal acomete especificamente os conselheiros do clube da Rodrigues Alves.
O último "candidato só se for consenso" (mais detalhes no Podcast de ontem) é apenas a confirmação dessa verdadeira aversão a eleição que se desenvolve dentro do América.
A modernização exige que sócios torcedores votem. A democracia exige uma salutar convivência entre situação e oposição. Mas não é esse o entendimento lá no América. Se já não querem nem que os conselheiros votem, imaginem estender esse direito a sócios!
Será que um dia alguém explicará por que a palavra "eleição" é palavrão no América? Oremos.
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