Mini férias e pontos para vencer, corri para aproveitar uma MegaPromo Latam. Pesquisa vai, pesquisa vem, terminei comprando passagem para São Paulo saindo de João Pessoa. Só um trecho saindo de Natal pagava ida e volta de 2 pessoas saindo de João Pessoa.
Decidi que iria a Aparecida para ver a famosa Basílica e a Campos do Jordão, porque nordestina que é nordestina só viaja para ver frio.
O problema foi descobrir que a BR 101 no sentido João Pessoa, na altura de Mamanguape e Lucena, tem sido alvo de constantes arrastões. Faltando 4 dias para a viagem, novo arrastão, dessa vez por volta das 21h. Dediquei-me a estudar o método dos arrastões, sempre utilizando uma carreta. Saí daqui às 22h extremamente tensa, mas torcendo para que tudo corresse bem.
De olho nas placas, a cada quilômetro mais perto do 63 da BR 101 na PB, cada vez mais tensa. Para variar, levei a chuva para a Paraíba. Não adianta. Posso ir de manhã, à tarde, à noite ou de madrugada - a chuva vai comigo. Forte ou leve, ela sempre está lá.
Até passei por um caminhão que realmente estava quebrado no acostamento. Imaginem a tensão. Só sosseguei mesmo quando vi a entrada do aeroporto. Mas os buraquinhos (no diminutivo, porque são tantos, que até fiz amizade com eles) estão de fazer gosto, especialmente na estrada do aeroporto.
Carro estacionado, lanchinho antes de entrar de fato no aeroporto. Coisas da pré-diabetes. Melhor comer no horário e coisas certas. Até porque os dias seguintes seriam uma verdadeira luta para seguir comendo coisas saudáveis.
A luta no aeroporto de João Pessoa é achar um lugar para sentar, seja antes da sala de embarque, seja na própria. Melhor dizendo, principalmente na sala de embarque. 3 voos saindo ao mesmo tempo num aeroporto pequenininho são mesmo um teste de paciência.
Com voo marcado para 3h50, a espera de um voo para São Paulo permite ver todo tipo de gente: os que voam pela primeira vez, os que estão em fim de férias, os que vão visitar a família, os que viajam a trabalho...
No check-in, sempre descubro que não adianta fazê-lo antecipadamente. Se bem que me livrei dos totens...
Dentro do avião, é sempre uma surpresa quem vai se sentar do meu lado. As cadeiras andam tão apertadas que você vai de bracinho/perninha coladinho(a) em algum momento. Para quem tem tendinite ou acabou de fazer cirurgia no pé é um show.
Juro que faço esforço para entender porque os passageiros formam a fila de embarque bem antes se os lugares já estão marcados. A Latam bem que poderia aprender com a American Airlines e formar filas de acordo com a numeração dos assentos, embarcando primeiro a galera do final da aeronave, para que o embarque fosse mais ligeiro. Uma providência simples, mas que parece muito avançada para as mentes daqui.
Mal sobe o avião e lá vem aquele pacotinho da desgraça: cream cracker, bolinho Duo e um queijo Polenguinho. Nem sei há quantos anos o lanche da Latam (antes Tam) é o mesmo...
Voo tranquilíssimo para o trajeto. Turbulência quase zero, uma raridade. Aeronave toca o chão de Guarulhos e lá vem outra coisa que faço esforço para entender: passageiros destravam o cinto antes da parada total da aeronave e sem que o aviso luminoso tenha sido apagado. Talvez nunca tenham ouvido falar do desastre da Pan Am em Tenerife, quando uma aeronave bateu na outra que estava parada na pista de pouso, e pensem que desgraça só aconteça no ar. Pior: ficam em pé aguardando um desembarque que ainda leva uns 15 minutos para ser autorizado. Ô comichão sem futuro!
Chegada em Guarulhos, 14°, e eu sem frio. Quem aguentou quase 50km/h de vento no inverno de Natal, 14° são nada. Era chegada a hora de mais um exercício de paciência: esperar as malas em Guarulhos. A média aqui é de 1h30. Nunca, nunca, nunca, aceite uma conexão que não tenha pelo menos 3 horas de intervalo em Guarulhos. Você corre dois riscos enormes: perder a conexão ou chegar ao seu destino sem bagagem. No meu caso, Sampa era o meu destino final de avião.
Guarulhos cresceu. Tem mais um terminal. Merece outro mais. Mas o crônico problema na entrega das bagagens persiste. Neste ponto, viva o Aeroporto de Natal! Talvez a privatização seja o milagre.
Ao encontrar a mala, fui em busca da Localiza. Hora de confirmar a reserva que eu espertamente já colocara para 1h30 pós-voo (lembram da bagagem?). E a Localiza ainda segura a reserva por mais 1 hora. Se o pouso atrasasse (Guarulhos é quase uma rodoviária; dá engarrafamento de voos aterrissando e decolando direto), eu estaria coberta. Fui ao guichê e a atenciosa mocinha só precisou do meu nome (daqui que eu achasse aquele código enrolado da reserva...) para confirmar a reserva e me mandar atravessar a rua em direção ao estacionamento para ser transportada por uma van até o carro. E assim foi. Motorista muito simpático, van com Wi-Fi disponível e em coisa de 10 minutos já estávamos na Localiza para pegar o carro.
Pequena fila. A atendente confirmou tudo, me pediu cartão de crédito, me ofereceu um outro seguro por R$ 10/dia (e quem diz não?) e perguntou se poderia ser um Nissan March (econômico c/ ar). "Pode sim", respondi. Para quem iria rodar muito pelo estado de São Paulo, quanto mais econômico melhor. O ar foi mais uma providência para o frio do que para o calor, já que eu ia subir a serra.
Na saída, outro funcionário foi buscar o carro. O frio já queria dar as caras. Botei o casaco. Eu pensava que o GPS ainda era daqueles só GPS. Nada. Agora é um celular Samsung (me arrepiei só de ver que era Samsung e suas travas) que vem com 4G, Spotify... Terminei não usando um só requifife.
Bancos e retrovisores regulados, GPS (na verdade, Google Maps) acertado para o Santuário Nacional de Aparecida e lá fomos nós. Mas isso fica para a próxima postagem.
Dentro do avião, é sempre uma surpresa quem vai se sentar do meu lado. As cadeiras andam tão apertadas que você vai de bracinho/perninha coladinho(a) em algum momento. Para quem tem tendinite ou acabou de fazer cirurgia no pé é um show.
Juro que faço esforço para entender porque os passageiros formam a fila de embarque bem antes se os lugares já estão marcados. A Latam bem que poderia aprender com a American Airlines e formar filas de acordo com a numeração dos assentos, embarcando primeiro a galera do final da aeronave, para que o embarque fosse mais ligeiro. Uma providência simples, mas que parece muito avançada para as mentes daqui.
Mal sobe o avião e lá vem aquele pacotinho da desgraça: cream cracker, bolinho Duo e um queijo Polenguinho. Nem sei há quantos anos o lanche da Latam (antes Tam) é o mesmo...
Voo tranquilíssimo para o trajeto. Turbulência quase zero, uma raridade. Aeronave toca o chão de Guarulhos e lá vem outra coisa que faço esforço para entender: passageiros destravam o cinto antes da parada total da aeronave e sem que o aviso luminoso tenha sido apagado. Talvez nunca tenham ouvido falar do desastre da Pan Am em Tenerife, quando uma aeronave bateu na outra que estava parada na pista de pouso, e pensem que desgraça só aconteça no ar. Pior: ficam em pé aguardando um desembarque que ainda leva uns 15 minutos para ser autorizado. Ô comichão sem futuro!
Chegada em Guarulhos, 14°, e eu sem frio. Quem aguentou quase 50km/h de vento no inverno de Natal, 14° são nada. Era chegada a hora de mais um exercício de paciência: esperar as malas em Guarulhos. A média aqui é de 1h30. Nunca, nunca, nunca, aceite uma conexão que não tenha pelo menos 3 horas de intervalo em Guarulhos. Você corre dois riscos enormes: perder a conexão ou chegar ao seu destino sem bagagem. No meu caso, Sampa era o meu destino final de avião.
Guarulhos cresceu. Tem mais um terminal. Merece outro mais. Mas o crônico problema na entrega das bagagens persiste. Neste ponto, viva o Aeroporto de Natal! Talvez a privatização seja o milagre.
Ao encontrar a mala, fui em busca da Localiza. Hora de confirmar a reserva que eu espertamente já colocara para 1h30 pós-voo (lembram da bagagem?). E a Localiza ainda segura a reserva por mais 1 hora. Se o pouso atrasasse (Guarulhos é quase uma rodoviária; dá engarrafamento de voos aterrissando e decolando direto), eu estaria coberta. Fui ao guichê e a atenciosa mocinha só precisou do meu nome (daqui que eu achasse aquele código enrolado da reserva...) para confirmar a reserva e me mandar atravessar a rua em direção ao estacionamento para ser transportada por uma van até o carro. E assim foi. Motorista muito simpático, van com Wi-Fi disponível e em coisa de 10 minutos já estávamos na Localiza para pegar o carro.
Pequena fila. A atendente confirmou tudo, me pediu cartão de crédito, me ofereceu um outro seguro por R$ 10/dia (e quem diz não?) e perguntou se poderia ser um Nissan March (econômico c/ ar). "Pode sim", respondi. Para quem iria rodar muito pelo estado de São Paulo, quanto mais econômico melhor. O ar foi mais uma providência para o frio do que para o calor, já que eu ia subir a serra.
Na saída, outro funcionário foi buscar o carro. O frio já queria dar as caras. Botei o casaco. Eu pensava que o GPS ainda era daqueles só GPS. Nada. Agora é um celular Samsung (me arrepiei só de ver que era Samsung e suas travas) que vem com 4G, Spotify... Terminei não usando um só requifife.
Bancos e retrovisores regulados, GPS (na verdade, Google Maps) acertado para o Santuário Nacional de Aparecida e lá fomos nós. Mas isso fica para a próxima postagem.
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