A cada reportagem que sai na imprensa sobre todo tipo de fraude no ENEM a minha capacidade de me surpreender vai sendo testada. Haveria um limite para a mente criminosa?
Percebam que nem estou abordando outros tipos de crimes, mais ou menos violentos do que as fraudes do ENEM. Certamente a surpresa seria maior. A angústia também. Mas só neste último caso do ENEM já temos coisa suficiente para o questionamento.
Vejam vocês que nas investigações da Polícia Federal sobre a edição deste ano há indícios de que a prova vazou mesmo, pois os bandidos já sabiam do gabarito. Mas não está aqui o que me levou ao questionamento do título.
O que me fez ficar estupefata foi a revelação trazida pela Tribuna do Norte de hoje que o inquérito da PF menciona a estudante de enfermagem Késia Rayane Pimenta. Segundo a PF, ela precisou extrair um seio para se tratar de um câncer de mama. Terrível. Pois bem, ela mandou implantar um aparelho eletrônico no lugar onde deveria ser colocada uma prótese, no intuito de fraudar o ENEM.
É ou não é de se perguntar sobre se há limite para a mente criminosa?
Apesar do flagrante, Késia teve sua prisão relaxada por sua condição de saúde - coisa com a qual ela nem se importou na hora da fraude.
Parem o mundo porque eu quero descer.
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