Antes de falar sobre ontem, vou completar sobre anteontem. A ida para Universal teve como trilha sonora Hello de Adele e a volta, Sorry de Justin Bieber. Só para variar.
Também terminamos a noite num restaurante japonês da Orlando Eye: Naru. Fomos atraídas por uma promoção do bar do restaurante: um balde com 5 Budweisers ou Bud lights por $12 nas noites de futebol americano. Descobri lá dentro que a promoção era só para o bar, não o restaurante, mas como fomos atendidas por Angela (brasileira) e ela providenciou para que recebêssemos nosso balde de Bud light.
Não estranhem! Há muito tempo deixei de beber. Mas quando viajo de navio ou avião, ao desembarcar, passo vários dias tonta e descobri por acidente também há muito tempo que essa tontura só vai embora depois de beber. Daí ter partido para a Bud light. O detalhe é que tem que beber as 5 do balde: elas vêm previamente abertas. Mas vale a pena, pois uma única cerveja custa em torno de $5-6.
A tontura melhorou, mas não passou completamente. Acho que é muita montanha russa e elevador (estou no 7.° andar do hotel) para mim.
Ontem o destino era o Hollywood Studios da Disney. Muita gente pensa que os parques da Disney ficam em Orlando, mas eles ficam numa cidade colada em Orlando: Lake Buena Vista. Na ida, trânsito traquilíssimo. Saímos bem tarde daqui, por volta das 10h.
O vento aumentou muito a sensação de frio apesar do sol firme. Até um senhor do Hawaii comentou comigo que era bom mesmo o trenzinho do estacionamento lotar para todos nos aquecermos uns aos outros. Muito simpático ele. Estava visitando o parque absolutamente sozinho. Achei o máximo.
Como todo parque da Disney há poucas atrações radicais mesmo. E elas nunca são radicais ao ponto de você ter que alugar um locker (armário). A Disney prefere o público família, por isso investe bastante em coisas que todos possam fazer juntos. E compensa com beleza nos mínimos detalhes, especialmente nos shows.
Esse é o parque voltado para filmes. Começamos com a encantadora e lenta The Great Movie Ride, onde se vê a reprodução de várias cenas clássicas enquanto o carrinho passa por cenários. Os guias interagem com algumas das cenas.
Depois, hora do show de Indiana Jones, que junta muito bom humor, explosões, cenas de luta, perseguição, tudo ao vivo. Essa atração é exatamente a mesma de quando estive aqui aos quinze anos e o parque era chamado MGM Studios.
Em seguida, corremos para ver carros em alta velocidade e em todo tipo de acrobacia. O cheiro de pneu queimado é constante. Isso já dá uma ideia das loucuras que os pilotos fazem. É um verdadeiro balé.
Depois Muppets. Menos interessante do que da primeira vez, mas ainda com algumas boas piadas. Não sai da minha cabeça a tentativa de um dos personagens de mostrar um rato qualquer como Mickey Mouse. Um outro o repreendeu, ao que ele respondeu: "O que é que tem? Eles são turistas. O que eles sabem?" Ri muito, mas terminei perdendo de ver a Bela e a Fera. Faz parte. Cheguei tarde porque quis.
De lá, mais uma atração antiga: o voo de Star Wars. Apenas adaptaram uma parte com o novo que foi lançado no ano passado. 3D. Janaina foi identificada logo no início como espiã e teve sua foto mostrada para todos como procurada. Morri de rir.
No almoço, comemos no Backlot Express, vizinho ao Star Wars Tours. Por menos de $15, você pegar um cheeseburger de angus com bacon com muitas fritas e refrigerante.
Ruim foi a apreensão de ir de estômago cheio para as duas atrações mais radicais (no padrão Disney): a montanha russa de Aerosmith e a Twilight Zone Tower of Terror. Mas as filas estavam grandes e não reservamos FastPass para elas. Ou seja, levaria um certo tempo.
Uma tinha espera de 40 minutos; a outra, 50. Começamos pela menor: a montanha russa. Somos convidados pela banda Aerosmith para um show deles, mas estamos atrasados e temos que voar no trânsito. Essa montanha russa tem uma aceleração inicial que dá medo. As fotos tiradas desse momento refletem bem isso. Ela não vai o tempo todo na mesma velocidade, mas ainda assim é muito rápida. Tanto que há loopings, mas a mochila que ia junto ao meus pés nem fez menção de desabar.
Depois, o temido elevador da torre Twilight. A estória aqui é que um povo morreu num dos elevadores durante uma tempestade no início do século passado. E agora temos que enfrentar a viagem num dos elevadores. É tanto arremesso para cima e para baixo... É bem divertido. Dizem que cada vez os arremessos são diferentes. O elevador até abre as portas para vermos o parque lá de cima durante algumas quedas. Numa delas, mal fomos arrmessados para cima, já despencamos.
Eram 17h30 e já deveriamos nos dirigir a Fantasmic, show de águas, luzes e fogos do Mickey Mouse. Uma coisa que todo mundo que vai a um parque Disney tem que fazer é garantir seu ligar num show desse. São sempre lindos. Compramos sorvete - uma ótima ideia para um dia muito frio - e fomos buscar um lugar no show das 19h. Nem preciso dizer que as mãozinhas sofreram com o frio e precisamos calçar as luvas. Sim luvas se calçam e meias se vestem. Português não é um mistério?
Depois do show, ainda tínhamos 10 minutos para o show sinfônico de fogos. Era tanto frio que corri para uma atração de 10 minutos: Star Wars: Path of the Jedi. É um filmezinho para o povo que nunca viu Star Wars se orientar sobre a história. Afinal há quase um mundo de Star Wars nesse parque. No nosso caso, valeu pela temperatura: bem quentinho. Uma delícia! Pena que não começou assim que entramos. Perdemos o início do show de fogos, mas vimos o grand finale. Lindo!
Hora de pegar o trenzinho para o estacionamento. Dica importante: memorize muito bem onde estacionou o carro. Conte filas, tire foto, use referenciais. Os carros aqui não têm a placa da frente e os estacionamentos são enormes! Sem saber ao menos onde o danado pode estar nem adianta acionar a buzina. Especialmente porque na saída há um festival de buzinas acionadas por gente que não sabe onde está o carro.
Engarrafamento da Sand Lake Road, Sorry e Hello no rádio e chegamos ao hotel para dormir o sono dos justos. Mais tarde eu conto sobre hoje.
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