2016 chegou. Com ele, esperanças renovadas numa vida melhor. Mas o que de fato mudará? Mais: o que mudará para melhor?
No trabalho, aposto que trabalharemos mais. Talvez ganhando relativamente menos. Não sei. Daí a importância de achar gosto no trabalho, qualquer que seja ele.
Na saúde, aposto em mais estresse. A não ser que adotemos urgentemente uma atividade física. Mas essa sempre fica para a segunda-feira. Igualzinho àquelas placas de mercearias e botecos Brasil afora: "fiado só amanhã". Até parece que esse amanhã nunca chega.
No amor, seremos mais ou menos egoístas? Vamos dividir alegrias e dores, ou vamos apenas vender uma felicidade de propaganda e vivermos uma ilusão?
E o dinheiro? Continuará a mola mestra do mundo? Será melhor ter ou mostrar que temos? Ou não ter?
Seremos felizes com nossas vidas de sempre ou vamos sonhar com o que não podemos racionalmente alcançar?
Já podemos adotar oficialmente como felicitômetro o número de likes no Facebook? Trocaremos de vez o viver por fotografar?
Penso ser interessente tirarmos alguns momentos para tais reflexões nesses primeiros dias do novo ano. Se mudanças forem necessárias - às vezes já está tudo em seu devido lugar - que elas sejam feitas na direção correta. Afinal, o tempo não para. Nem volta.
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