Houve quem dissesse que o ASA não seria essas coisas todas e que dava para o América vencer em Arapiraca. Essa pessoa certamente não viu os últimos resultados do time alagoano, especialmente na Copa do Brasil. Foram 3 empates expressivos: 2 com o Vitória (aquele mesmo que venceu o América 4 vezes neste ano) e 1 com o Palmeiras em pleno Allianz Parque. Ou seja, sob o comando de Vica, o ASA virou um time chato, difícil de ser batido.
Para completar, o América tinha 3 desfalques em sua linha de 4 defensores. E o maior desfalque de todos: Roberto Fernandes não pode ficar na beira do gramado por 4 partidas. Era querer muito algo diferente do que ocorreu: ASA 3x0 América.
Futebol hoje é muito mais transpiração que inspiração. Na Série C, isto é quase um lema. O América entrou em outro tempo de jogo, abusando de dribles e desistindo de jogadas defensivas ou ofensivas, mesmo tendo levado um gol logo aos 54 segundos de jogo.
E quando Cascata bate um escanteio balão direto para fora, imediatamente se entende que não era dia do América jogar futebol. Simples assim.
Agora é juntar os cacos e se preparar para uma pedreira ainda mais dura: o Salgueiro. Último jogo antes da parada de 3 semanas do campeonato, momento de a torcida empurrar o time para uma pausa mais tranquila com uma vitória dentro de casa.
P.S.: já passou da hora de alguém fazer uma palestra para os jogadores do América a respeito dessa nova resolução da CBF que manda amarelar qualquer reclamão. Cartões bobos deixam o time muito mais vulnerável.
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