domingo, 1 de março de 2015

O nervosismo superou o futebol

Assim foi o clássico Abc 1x1 América. Jogo nervoso, sem muito brilho e praticamente sem torcida. Onde já se viu um clássico com menos de 7 mil torcedores? Enfim, sem graça.

No primeiro tempo, exatamente como eu esperava, o nervosismo tomou conta do time americano. Parecia sem confiança. E o Abc, que andava acuado com as acusações de anti futebol, aproveitou para pressionar o líder do campeonato. E numa bola muito semelhante a um gol tomado na Arena das Dunas (acredito que contra o Globo), o dono da casa marcou seu gol com Kayke. Bobeira de Maguinho + bobeira de Boaventura + bobeira de Busatto (gol na trave do seu lado)+ pé certeiro de Kayke. 

Aí foi que o América sumiu. A impressão que passava era que o time de Bob achava que o jogo seria disputado no ritmo que ele pretendesse. A saída de Cascata para a entrada de Emerson não ajudou em absolutamente nada.

No segundo tempo, brilhou a estrela de Bob. Cobrança como sempre magistral de Daniel Costa e gol de... Emerson! Um América procurando jogo pelas laterais mudou rapidamente a história do jogo. 1x1.

Mas aí o time voltou a demonstrar a velha mania de achar bom empate fora de casa. Passou a achar graça do desespero do adversário. E sofreu uma pressãozinha desgraçada nos últimos 15 mimutos, embora a melhor chance tenha sido de Max, devidamente defendida por Saulo.

Bob precisou promover a estreia de um nervosíssimo Gilmar. Thiago Potiguar com um amarelo ameaçava deixar o time com um a menos. Gilmar entrou e já tomou amarelo no primeiro lance. Não fez grande coisa.

A entrada de Álvaro já aos 45 minutos devolveu ao América o domínio do jogo - o que ocorre com a bola tocada de pé em pé, não com lançamentos a esmo. O Abc então ameaçava com Sandro.

No fim da pelada indigna da transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil, salvaram-se todos: o América continua líder, o Abc continua invicto e Roberto Fonseca continua empregado.

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