Desde América 1x2 Paraná, quando Pimpão e Max trocaram gentilezas no intervalo da partida, o time americano nunca mais se encontrou. Agora são 10 jogos sem vencer, 5 sob o comando (?) de Marcelo Martelotte.
Detalhe interessante é que, quando Oliveira Canindé era treinador do América e aconteceu o episódio citado acima, Rodrigo Pimpão e Max voltaram a campo como se nada tivesse acontecido. Agora que Oliveira é treinador do Santa Cruz, Keno e Sandro Manoel trocaram socos no treinamento e foram sumariamente expulsos. Teria ele aprendido com a experiência no América ou a ordem partiu de cima?
Voltando ao agora, Marcelo Martelotte ainda está muito perdido, coitado. Disse à Rádio Globo que esperava um jogo assim mesmo, com o América jogando em cima do Vila Nova. Desculpa aí, Marcelo, mas o primeiro tempo foi do Vila Nova, com o América esporadicamente chegando à área adversária.
Tá tudo errado. Os alas do América foram Paulinho e Rodrigo Pimpão. Alfredo também entrou para cruzar bolas na área. Até Isac estava fazendo isso no fim do jogo. E quem chutava no gol? Jean Cléber! Houve momentos em que Cléber e Lázaro eram pivôs de futsal no ataque.
Não falo mais sobre os goleiros do América. Cansei. Acharam melhor se livrar do bom e ficar com 3 contundidos.
Martelotte está convicto que o problema do ataque é Max. Também acha que Paulinho é a salvação. E Pimpão é "imexível", mesmo perdendo lances como o inacreditável gol do segundo tempo. E assim lá se vão 10 jogos sem vencer na Série B, 5 sob o comando dele. O América segue cordeirinho, exatamente como seu treinador, para o rebaixamento.
Pior é ver o padrão se estabelecendo de jogador querendo se trocar com torcedor. Primeiro foi Andrey no jogo contra a Portuguesa. Agora foram Fernando Henrique e, principalmente, Rodrigo Pimpão, que mandou um "vá tomar no..." e teve que aguentar uma tremenda torcida contra até o fim da partida. Jogador profissional não tem nada que discutir com torcedor durante o jogo. Como profissionais, deveriam saber que a melhor resposta para os apupos é ignorá-los porque tudo passa e já, já terão seus nomes exaltados novamente. Essa é a roda viva do futebol.
Voltando a Martelotte, ele calmamente explicou que vai continuar mexendo até a equipe encaixar uma forma de jogar. Faltam 12 partidas para o fim da Série B. Quantos jogos os dirigentes do América levarão para entender que Marcelo Martelotte não tem o perfil necessário para tirar uma equipe na situação do América do marasmo em que se encontra?
Deus salve o América!
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