A brasileira Mayra Aguiar derrotou a francesa Audrey Tcheumeo e sagrou-se campeão do mundo de judô. O que me impressionou na conquista da brasileira não foram seus golpes, mas seu nível de concentração. Ao vencer a semifinal, Mayra não esboçou nem um leve sorriso ou comemoração. Nada. Entrou e saiu do tatame com a mesma expressão facial: a de alguém que acabou de fazer uma atividade física cotidiana.
Anunciada a entrada das atletas para a disputa final, a francesa já entrou com gritos e mugangas de quem deseja intimidar a adversária. E Mayra? A mesma expressão, impassível. Nem quando sua técnica foi convidada a se retirar do local da disputa a brasileira demonstrou desconcentração. Impressionante para uma atleta do Brasil, cujos atletas são tão acostumados a comemorar pequenos avanços ou mesmo derrotas.
Mayra só mudou a expressão quando o cronômetro zerou. Fim da luta, Mayra Aguiar campeã mundial e um sorriso franco com o dedo indicador em riste indicando quem agora era a número 1 do mundo. Virei fã. Parabéns, Mayra!
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