Essa é a pergunta mais inquietante para mim. Oliveira Canindé afirmou em entrevista que nem sabia se de fato Pimpão fora agredido no vestiário. E ainda tentou por panos quentes em tudo. A diretoria só se pronunciou após as entrevistas de Pimpão e Oliveira Canindé. E se Pimpão não tivesse falado ao PFC? Se tudo só foi resolvido após sua entrevista, podemos inferir que tudo continuaria como d'antes no quartel de Abrantes.
Só para constar aqui, já que não abordei isso no texto anterior por sua extensão, aproveito para afirmar qual deveria ser a atitude do treinador e/ou da diretoria ainda no intervalo, se aquele não tivesse pulso para tanto: saem os dois. Se não era possível determinar de quem era a culpa no momento (o treinador afirma que nem sabe se o caso ocorrera mesmo), saíam os dois com direito a sermão na frente de seus companheiros. Sairiam os dois para se acertarem entre si e pedirem desculpas por terem estragado o resto do jogo, desfalcando a equipe e obrigando o treinador a realizar duas substituições desnecessárias. Isso poderia recuperar o ambiente naquele momento e dar gás ao time para virar o jogo.
Se era possível saber que Max era o culpado, como restou determinado pela diretoria, ele seria substituído imediatamente com as mesmas condições: sermão ali mesmo para pensar no quanto prejudicou a equipe, sua retirada imediata do ambiente de jogo e retorno ao grupo somente após refletir e pedir desculpas aos seus companheiros.
Vejam que o jogo, por tudo o que ocorreu, já estava perdido de um jeito ou de outro. Caberia recuperar o ambiente e tentar outro espírito para o time no 2.º tempo. Mas nada foi feito e o jogador posteriormente punido ainda ficou 35 minutos em campo.
Infelizmente, a impressão que tenho é que tudo só foi resolvido como foi porque Pimpão falou ao PFC.
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