domingo, 13 de agosto de 2023

Pilhado

Acho que o técnico Dado Cavalcanti meteu o dedo de cada jogador do América numa tomada antes da partida começar. O time entrou pilhado, muito pilhado.

O problema é que isso terminou atrapalhando no 1.° tempo. O América não conseguia emendar 3 passes certos de tanta afobação e passou incólume no 1.° tempo, quando poderia estar vencendo se houvesse jogado pelo menos a metade do que jogara contra o Figueirense na rodada anterior.

Rafinha foi a mudança fundamental. Além de melhorar o passe e a subida ofensiva, ele simplesmente fez o que os outros estavam com medo de fazer: chutou a gol. E fez um golaço de fora da área. Golaço mesmo! E ainda arranjou outro pênalti (que não existiu por um detalhe de braço, já que o zagueiro cometeria o pênalti com o braço esquerdo, mas a bola terminou pegando no direito, que estava posicionado normalmente), convertido por Wallace Pernambucano.

O América só "despilhou" depois do 2x0, do adversário perder um zagueiro e já nos acréscimos do jogo. 

Os dois pontos negativos de Dado foram a saída de Bruno Pianissola, titularíssimo desta equipe e um dos grandes responsáveis por segurar a pontuação conquistada até então, e a entrada no 2.° tempo do inoperante Luan Sales.  A sorte de hoje foi enfrentar um adversário de quase nenhum poder ofensivo, o que não vai se repetir. Dado não pode nem pensar em repetir esses erros porque a margem agora é zero: tem que vencer os dois jogos que faltam para escapar do rebaixamento.

O América pilhado que se viu no 2.° tempo foi um América com espírito (não técnica, nem tática) de final e isso fez muita diferença após o acerto da entrada de Rafinha. 

Que esse espírito, não os erros, siga em campo até o fim da 1.ª fase!

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