Não jogar com 10 contra 12, quando seu próprio lateral servia de apoio ao adversário, fez diferença para o América, que conseguiu fazer um jogo bastante equilibrado contra o Figueirense na casa do adversário.
É bem verdade que Rafinha voltou ao time naquela inoperância ofensiva costumeira, mas pelo menos mostrou disposição para roubar bolas com alguns botes decisivos.
O América teve duas oportunidades claríssimas, uma com Álvaro e outra com Jean Pierre e também grandes defesas com Bruno Pianissola e com o zagueiro Alan, que também fez ótima partida.
A única forma do Figueirense para abrir o placar foi com um golaço, numa ótima visão do jogador Pato que encontrou Gustavo França para meter um chutaço no ângulo quase da intermediária.
O América seguiu pressionando, mas já cabisbaixo, e o Figueirense passou a fazer cera descaradamente dentro de casa para ver os acréscimos (7 minutos) passarem rapidinho. Para piorar, o mandante ainda conseguiu dois gols no apagar das luzes, justamente no desespero do América.
Os 3x0, aumentados nos acréscimos ,não refletem nem de longe o que se viu nos 90 minutos. Foi um bom jogo de assistir, uma raridade nos últimos tempos do futebol daqui. Mas se nem o empate servia, imagine uma derrota com placar elástico para um adversário que estava rondando a zona de rebaixamento.
O resultado foi terrivelmente frustrante, um verdadeiro balde de água fria na necessidade de reação do América para não voltar para o lugar de onde passou tantas temporadas lutando para sair.
Faltam apenas 3 rodadas, duas delas em casa. É vencer ou amargar o rebaixamento para a Série D.
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