Filme de ação com carros em alta velocidade, muitas locações de cenário, destruição, pancadaria e cenas de tirar o fôlego, tecnologia avançada, mentiras absurdas e viradas de enredo com algumas piadas. Agente Stone, que estreou recentemente na Netflix traz o pacote completo.
E ainda há um plus muito bem-vindo: a personagem que dá título ao filme é vivida por ninguém menos do que Gal Gadot, a Mulher Maravilha da DC.
Para quem gosta do gênero, o filme é bom entretenimento e nada deixa a dever a filmes do gênero, como 007 e Missão: Impossível, já que Stone é uma agente secreta que trabalha infiltrada no serviço secreto britânico (MI-6) para garantir que as missões deste sejam bem-sucedidas. E a agência para a qual ela trabalha usa um sistema avançadíssimo de tecnologia para tomada de decisões nas missões baseada em probabilidades em tempo real.
Obviamente o sistema é cobiçado por quem quer derrotar a agência e esse é o mote do filme.
O roteiro poderia ter sido melhor desenvolvido pelo diretor Tom Harper, especialmente as cenas iniciais, é bem verdade. Mas filmes de ação são quase filme pornô, em que tudo é motivo para todo mundo tirar logo a roupa, só que, no caso, a motivação é explodir logo tudo com movimentação frenética de câmeras e cortes de cenas. E aí o roteiro costuma ser mandado logo para as cucuias para que chegue logo a hora do vamos ver. E Gal Gadot bota mesmo para quebrar do início ao fim de Agente Stone, o que faz a Netflix esfregar as mãos sonhando com uma franquia infindável de uma mulher como agente secreta infalível.
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