Foi-se o tempo em que Natal não tinha opção de entretenimento no Carnaval. O resgate feito pelas administrações de Carlos Eduardo e Álvaro Dias - a César o que é de César - deixou hoje a cidade com vários polos e atrações variadas tanto daqui como de fora, isso tudo sem perder a cara de tranquilidade desse paraíso.
O meu desgosto continua na quinta pelo tamanho que o negócio adquiriu. Quase morri tentando ver Iza no Largo do Atheneu. Tive a brilhante ideia de querer atravessar de um lado para outro em busca de entender o que estava sendo cantado - sim, falta engenharia de som adequada para a multidão que comparece nesse dia - e fiquei muito próxima de ser esmagada pela multidão. No meio do caminho, nem conseguia avançar, nem havia mais como retroceder. Rezei para conseguir sair dali.
Não tenho a menor ideia do que estava sendo cantado nesse momento. Sorte que uns policiais chegaram com a truculência de sempre e abriram caminho por ali. Colei neles para chegar até a Campos Sales. O pânico anterior me tirou qualquer vontade de permanecer. Dei a volta por fora para chegar ao carro e voltei para casa com a transmissão da Prefeitura pelo Facebook.
Na sexta, o oposto. Tranquilidade absoluta para estacionar no Polo Petrópolis - o meu favorito - e para acompanhar o show do pernambucano Almério. Não conhecia suas músicas, apenas tinha visto uma participação dele no Rock in Rio. Gostei demais de sua presença de palco (vídeos de 2 momentos do show abaixo).
No sábado, queria conhecer a Orquestra Greiosa daqui, mas o jogo do América só me deixou conferir outra pernambucana, Duda Beat. Polo lotado. Impressionante como ela tem fãs aqui em Natal. Procurar um canto com vento e que desse para compreender as músicas foi a pedida (engenharia de som...). Também gostei demais.
No domingo, fui acometida desde o momento em que acordei por minha famosa cefaleia tensional. Eu a ataquei como pude. Fiquei numa rede, de óculos de sol (fotofobia fica exarcebada nessas crises) com vento, gelo e até cerveja como analgésico. Resolveu em parte. A dor diminuiu, mas persistiu e eu abri mão de ver Glória Groove nas Kengas para poder acompanhar o já tradicional show do domingo de Roberta Sá, ótimo como sempre. Até a dor foi indo embora com as primeiras músicas.
Ainda num estado latente de dor, estou em resguardo hoje para tentar acompanhar a Ribeira Bohemia com João Cavalcanti cedinho, às 18h30, no Polo Rocas. Se conseguir, será minha primeira vez nesse polo, que investiu bastante no samba como carro chefe. Conto amanhã como foi.
Mas a programação é variada e extensa por todos os polos em Natal. Só não aproveita quem não quer.
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