sábado, 5 de outubro de 2019

Pesando no bolso

Ao ler notícia dando conta de que o custo da cesta básica em Natal seria o terceiro menor do país, senti pena dos brasileiros. Se o que vemos aqui em Natal está entre os 3 menores, dá para imaginar o tamanho do sofrimento no resto da lista nacional.

Na reportagem da Tribuna de hoje (página 6), são elencados alguns produtos com alta nos últimos 12 meses: feijão carioquinha (41,05%), tomate (35,18%), banana (15,63%), óleo de soja (8,04%), arroz agulhinha (7,23%) e açúcar (6,79%), dentre outros. Vejam que todos superam e muito o parco rendimento da caderneta de poupança no mesmo período, muito abaixo de 0,5% ao mês (0,37% em setembro), ainda mais longe dos 6% anuais.

Melhor não comentar sobre aumentos salariais.

No balanço, produtos que tiveram redução (farinha de mandioca, -17,07%; leite integral longa vida, -12,33%; café em pó, -9,85%), não fazem nem cócegas perto d lista anterior.

Quem empurra o carrinho do supermercado sabe bem que esses índices de inflação quase inexistente passam bem longe das gôndulas aqui em Natal. E a cada mês fica mais difícil fechar a conta com os mesmos produtos.

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