domingo, 25 de novembro de 2018

Orgulho ontem, hoje e sempre

Fomos lá eu e Janaina conferir América x Seleção do RN no campo do IFRN hoje de manhã. Convocada ainda na entrada por Canindé para comentar as boas histórias daqueles craques do América, logo me dirigi para o local da transmissão. Janaina partiu para a tietagem pura e foi em busca de uma foto com o ídolo Paulinho Kobayashi, que foi campeão do Nordeste como meia e atacante em 98, e conquistou dois acessos seguidos (Séries B e A respectivamente) como meia e volante em 2005 e 2006.

Foi um verdadeiro desfile de bons lances e de imenso saudosismo. Na arquibancada, os comentários sempre esbarravam na emoção. Muita gente arrepiada com aquele desfile de ídolos e jogadores que fizeram história com a camisa americana, do goleiro ao atacante. 

Fabiano Paredão, Joellan, Carlos Mota, Robson, Rogerinho; Júlio Terceiro, Paulinho Kobayashi, Moura, Souza; Baíca, Helinho. Ainda entraram Carlos Alberto, Tecy, Diego Silva, que ainda é jogador profissional, e Jailson, da Água Mineral Santa Maria. 

Fiquei impressionada com a vitalidade demonstrada por Robson e, principalmente, Paulinho Kobayashi, que estava em melhor forma do que quando era jogador, ele que agora é treinador com licença da CBF. Kobaya correu muito e correu bem do início ao fim da partida como se 2006 fosse ontem.

Showza é desmoralizante. Ainda que esteja bem longe da melhor forma física, só não fez trovejar lá, porque até chover, choveu. 3 gols - um de falta, um de pênalti que foi marcado num quase golaço que obrigou o goleiro Tinho, que fez um milagre para defender, a derrubar Helinho, e um com a bola rolando, no velho estilo "destrambelha Muçamba". Helinho, maior artilheiro do América na era Machadão, também guardou o dele. 

Do outro lado, Renatinho Carioca, como sempre, fez um golaço de falta, e Eduardo - cá para nós, contou com a sorte - deixaram os seus.

Nenhuma pernada, só talento.

Conversei com Renan, principal responsável pela organização, que falou do trabalho de formiguinha da torcida para realizar aquela partida, que arrecadou fundos para a Arena América (a torcida está sempre se movimentando neste sentido) e alimentos para o projeto Semeando Vidas que o craque Carlos Mota mantém em Mãe Luiza. Para se ter uma ideia da dificuldade nessa organização, o América só confirmou os uniformes há dois dias do evento. Mas foi um show e parabenizo a todos que ajudaram para que ele ocorresse na pessoa de Renan.

Outro detalhe é o amor que esses caras demonstram em vestir a camisa do Orgulho do RN. Paulinho Kobayashi, por exemplo, recebeu apenas passagens de ônibus para vir do Ceará para cá com o único objetivo de atuar no meio campo americano de novo. Está hospedado na casa de Souza. Sem comentários, né?

Enfim, adorei matar a saudade de todos eles, de uma época em que o América ganhou a merecida alcunha de Orgulho do RN e do futebol como puro talento. Espero que esse evento passe a fazer parte do calendário anual do clube, com mais apoio também, e que o talento e o amor que esses jogadores sempre demonstraram em campo com a camisa alvirrubra sirva de inspiração para o elenco que ora se apresenta a Luizinho Lopes para que em 2019 o América volte ao caminho de glórias que lhe é peculiar.

Seguem abaixo fotos do evento, sendo a primeira a única que não é oriunda do América, mas de alguém a quem Janaina pediu para registrar mais um momento seu de tietagem com o ídolo Kobayashi. 















Nenhum comentário:

Postar um comentário