sábado, 17 de novembro de 2018

Agarrada aos pedaços

Mais uma vez fui posta contra a parede por causa de um celular. Os gentis leitores que acompanham o que publico por aqui e os amigos do dia-a-dia bem sabem o estado do meu último exemplar. A tela praticamente saltou da carcaça. Deveria ter deixado de funcionar, mas estranhamente permanecia como se nada tivesse acontecido. 

Talvez nem tanto, vez que o som saía pelos alto-falantes (Com ou sem hífen? O corretor sugere com) quando bem entendia. Ontem praticamente uma queda de cabeça (do celular, não minha) selou seu destino. O Bluetooth já não mostrava a mesma eficiência. A captação de sinal wifi também não. Ficou lento. A tela despedaçou-se numa ponta - mas os pedaços se mantiveram magicamente no lugar, já que não uso película  - e um rasgão correu de uma lado a outro da tela. Seria o fim? Que nada! A tela passou a funcionar melhor do que antes.





No entanto, o manuseio passou a não ser tão seguro. Ontem mesmo tive a coxa furada pelos pedaços mágicos da ponta da tela. Nada de muito grave, mas comecei a ouvir sermões sobre os perigos do vidro penetrar na pele. 

Mais tarde foi Janaina que quase cortou o dedo ao apanhar o bichinho para mim. Outro sermão e o reconhecimento do perigo desnecessário. 

Como não quero abandonar o bichinho de vez, pois adoro sua câmera meio antiquada, que capta umas imagens show sem flash (sim, não tinha mais flash...), e suas capinhas coloridas (dele mesmo, nada de capa externa), terminei partindo para uma solução caseira. Peguei o celular anterior de Janaina, cuja câmera tem foco igual a paciente oftalmológico após usar Atropina e cuja temperatura sobe rápido e impede qualquer manuseio para fotos, mas cujo desempenho de uso do celular em si é infinitamente superior ao meu. Isso me permite manter o despedaçado, ainda que com o único objetivo de tirar fotos legais.

Vejamos por quanto eu sustentarei tal arranjo. Torçam por mim. 

2 comentários: