segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mais um domingo legal

Ontem aconteceu a 2.a edição deste ano do Circuito Cultural da Ribeira. Ainda que um tanto quanto esvaziada em relação à multidão da primeira edição (feriadão e parada gay cobraram a conta), o evento seguiu na sua proposta de juntar várias tribos com as mais variadas expressões artísticas.

É tanta coisa que não dá para acompanhar 100% do que acontece. Programação na mão, é preciso escolher o que fazer em cada horário e dar sorte também nas atrações que distribuem ingresso.

Todas as fotos desta postagem foram tiradas por mim no meu ultramoderno celular (ainda devo uma postagem com imagens do dito cujo).


Nessa edição eu cheguei a tempo de conferir a Kombilena, que trazia a cantora Rebeca Gibson, ou Bex, seu nome artístico. Apesar da cantora ter se mantido sentada na Kombi o tempo inteiro, sua voz e seu estilo musical cativaram quem passava pela Frei Miguelinho no início da noite. 

Após o show, rumei para o Itajubá Memorial e Espaço Cultural para apreciar uma exposição sobre arte de rua.




Depois, era hora de dar uma passadinha no DoSol para conferir Ciro e a Cidade, também numa toada autoral. 






Muito cigarro empestando o ar, terminei saindo logo do local e rumei para o largo da Rua Chile, onde um show de malabarismo ocorria. O venezuelano Xavier Ruiz usou até malabares com fogo. Arrasou!

Aí resolvi dar uma passadinha na Casa da Ribeira para conferir uma pequena feira de livros de arte. Antes disso, ainda na Rua Chile, dei de cara com o grafite interessante no Clube Náutico (foto abaixo). Desconsiderem o vandalismo político, por favor.



Por fim, a única certeza que eu tinha da minha programação: o show de Yrahn Barreto no Nalva Café. Não conhecia o local. Adorei o ambiente. O show "Eu e a Máquina" já foi tema de uma postagem do Só Futebol? Não! e eu não podia perder a chance de repetir a dose. Pena que não pude ficar até o fim. 




Enfim, o Circuito Cultural da Ribeira segue me surpreendendo com a qualidade dos artistas do RN. E se você ainda não viu, a última edição acontecerá em outubro. Prometo avisar por aqui quando sair a programação completa.

A nota triste é, como sempre, o descaso da sociedade em geral com a nossa História. A Ribeira é um bairro histórico. Há inclusive uma ruela ainda com piso original, que facilita a passagem dos pedestres entre a Rua Frei Miguelinho e a Rua Chile. Ou deveria facilitar, já que é um verdadeiro desafio atravessá-la. O piso nem pode mais ser chamado assim, a rua não tem qualquer iluminação para destacar sua importância e ainda está absurdamente entregue ao lixo de quem explora a área comercialmente. Uma dor para quem se incomoda com essas coisas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário