Os dados a seguir foram coletados e publicados por Veja (edição de 15/08/18, página 111) e são originários do Banco Central, da Febraban e do Banco Mundial. Ter um banco é mesmo um grande negócio.
Em 2005, havia 51 milhões de contas no Brasil. Em 2018, 100 milhões.
Em 1970, havia 3.800 agências em território brasileiro. Hoje já são 21.100.
Caixas eletrônicos eram 3.400 em 1994; são 30.500 em 2018.
Mas os números referentes aos ativos totais, em reais, das 5 maiores instituições do país apontam um crescimento impressionante de 1974 para 2018. Em 1974, Banco do Brasil acumulava 336 bilhões de reais (131 bilhões de cruzeiros na época); Banco Brasileiro de Descontos, 82 bilhões (32 bilhões de cruzeiros); Banespa, 66 bilhões (26 bilhões de cruzeiros); Banco do Estado da Guanabara (56 bilhões de cruzeiros); e Itaú, 46 bilhões (18 bilhões de cruzeiros).
Hoje, as 5 maiores são Banco do Brasil, com 1,421 trilhão de reais, Itaú Unibanco, com 1,399 trilhão, Caixa Econômica, 1,3 trilhão, Bradesco, 1,1 trilhão, e Santander, com 0,7 trilhão.
O cheque perdeu o espaço dentre as operações feitas por clientes brasileiros. Eram 2,5 bilhões de operações em 2000; em 2016, apenas 0,8 bilhão. Já os cartões de crédito e de débito dispararam, especialmente o último. Eles saíram de 0,7 bilhão e 0,2 bilhão, respectivamente, em 2000, para 5,9 bilhões e 6,8 bilhões em 2016.
O Brasil tem o 2.º crédito mais caro do mundo, com 39% em média de juros por ano. Fica atrás apenas de Madasgacar, que tem taxa média anual de 60%. Os concorrentes mais próximos nos dão um banho (de vergonha): Argentina, 31%; Moçambique, 28%; Uganda, 21%.
Segundo o Banco Mundial, 2,5 bilhões de pessoas não tinham conta bancária em 2011, primeiro ano em que esse dado foi levantado. Esse número foi reduzido atualmente para 2 bilhões de sem-banco no mundo.
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