domingo, 30 de setembro de 2018

Amistoso observado

A equipe sub-19 do América enfrentou o Santa Cruz-PE em jogo-treino hoje na Arena América que acabou 0x0.

Além da preparação da garotada para a Copa do Nordeste, a movimentação serviu para observação do técnico Luizinho Lopes, do executivo de futebol Armando Desessards, do coordenador das bases Jocian Bento, do presidente Eduardo Rocha e do vice Eliel Tavares.

Segundo o assessor de imprensa do América Canindé Pereira, esse foi o último jogo de André Luiz como técnico da equipe. A partir de agora, ele passa a ser auxiliar técnico do time profissional e Jocian Bento passa a acumular o cargo de técnico do sub-19.

E eu havia entendido que Jocian é que seria auxiliar de Luizinho. Talvez haja mais de um auxiliar.

Imagem do jogo deste domingo feita por Canindé Pereira

Democracia ameaçada

Nunca uma campanha eleitoral produziu em tão pouco tempo tantos sopapos na democracia brasileira. É um discurso autoritário aqui, uma faixa pedindo tomada de poder pelos militares ali, candidato que fala que não aceita o resultado se não for ele o vencedor, é vice que fala de sorriso na boca sobre a possibilidade de autogolpe do presidente.

Para quem ainda é inocente para não dar a devida atenção a tais ameaças indicadoras de um movimento maior que segue nessa direção, ainda que integrado por doidos, chegou a hora de prestar atenção na medida liminar que a Advocacia-Geral da União teve que pedir ao Conselho Nacional de Justiça para afastar o juiz Eduardo Luiz da Rocha Cubas do Juizado Especial Federal de Formosa-GO.

Passo a citar literalmente a reportagem da Agência Brasil para nem aumentar, nem diminuir a gravidade do caso. Atenção para a parte que destaco ao sublinhar.

CNJ afasta juiz que planejava determinar recolhimento de urnas
Provocado pela Advocacia Geral da União (AGU), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acolheu pedido para adoção de “providências cautelares”, a fim de evitar que o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), colocasse em prática os planos de conceder, ao fim do dia 5 de outubro próximo, uma liminar determinando ao Exército o recolhimento de urnas eletrônicas a serem usadas no pleito do dia 7 de outubro.
De acordo com a AGU, a decisão evitou que o juiz “prejudicasse deliberadamente” a realização da eleição. “A liminar seria concedida no âmbito de uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas.
O comportamento suspeito do juiz começou a partir do momento em que ele permitiu a tramitação da ação no juizado, uma vez que a Lei nº 10.259/11 (que regulamenta os juizados especiais federais) dispõe expressamente que tais juizados não têm competência para julgar ações populares”, informou por meio de nota a entidade.
Sem fundamento legal
Ainda segundo a AGU, após ter permitido a tramitação da ação, o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas teria deixado de digitalizar os autos e conferido ao processo sigilo judicial “sem qualquer fundamento legal”, além de não ter intimado a União para tomar conhecimento da ação.
“Além disso, o juiz foi pessoalmente ao Comando do Exército, em Brasília, onde se reuniu com militares para antecipar o conteúdo da decisão que prometeu proferir no dia 5 de outubro com a expectativa declarada de que as Forças Armadas pudessem desde já se preparar para o cumprimento da determinação futura que receberia para recolher urnas; não houvesse tempo hábil para a decisão ser revertida pelo próprio Judiciário”, diz a nota da AGU.
Tais condutas foram apresentadas pela AGU como evidências de um “propósito manifesto do juiz em fazer valer sua desarrazoada ordem no dia das eleições, causando sério risco ao processo democrático”.
Na reclamação apresentada pela AGU ao CNJ foi anexado um vídeo no qual o juiz questionava, ao lado do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas.
Na avaliação da AGU, Eduardo Luiz Rocha Cubas teria manifestado, nesse vídeo, opinião político-partidária incompatível com a função de juiz.
“Estas circunstâncias comprovam que o magistrado pretendia se aproveitar do cargo e do poder coercitivo que um provimento jurisdicional por ele prolatado pudesse possuir em relação às instituições repúblicas, inclusive às Forças Armadas, para atingir objetivos políticos, em especial inviabilizar a realização das eleições ou desacreditar o processo eleitoral como um todo”, conclui a nota da AGU.
A Agência Brasil não conseguiu ouvir o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas.

Podcast: Especulações

O que de verdade há nas movimentações de ABC e América.




Um dia marcante

Poucas vezes na vida pude ver de perto algo tão marcante quanto a manifestação Mulheres contra Bolsonaro que se alastrou país afora. Ainda mais se considerarmos a união de pensamentos muito diferentes contra a ameaça comum: a chegada ao poder de um discurso de ódio que promete solapar a democracia.

Ontem, em frente ao Midway Mall (que ironia!), milhares de mulheres e de homens que apoiam as mulheres se juntaram num único apelo: #Elenão.  Era gente que não se acabava mais. Para mim, foi uma verdadeira luta conseguir sair pela porta principal do Midway (deixei o carro lá, pois jantaria ali na volta) tamanho era o acúmulo de gente.

Em pouco tempo, recebemos adesivos da causa. Cada uma colocou pelo menos um. Guardei outros tantos para o dia da eleição. Sempre exponho minha decisão, pelo menos a principal, no dia de votar. O movimento era tão espontâneo, que havia atividades para todos os lados. O único carro de som nem comportava levar seus avisos para todos - a multidão abafava o coitado. Tanto foi assim que várias vezes as pessoas se dispuseram a repetir aos berros o que ouviam a partir do carro para que os outros recebessem o recado.

Algumas bandeiras de partidos variados. Adesivos de muitos candidatos. No caso da eleição presidencial, os que mais vi foram os de Ciro Gomes. Nenhuma confusão, nenhum empurra-empurra. Tranquilidade absoluta. Até um celular foi achado e anunciado no carro de som!

Eu olhava para os andares do estacionamento do Midway e as pessoas estavam acumuladas nas sacadas. Olhava para a passarela e tinha medo dela desabar por tantas pessoas num mesmo ponto.  Todos acompanhando o movimento das mulheres contra um projeto antidemocrático.

Logo nos primeiros minutos em que as vozes se juntaram eu lembrei por que sou a manteiga derretida que sou: mamãe começou a chorar emocionada com o movimento. Entoava os versos e as lágrimas desciam. E assim se deu a beleza do #Elenão.

Registrei como pude. Nem de longe vou conseguir passar o que se deu ali. No seu discurso de ódio por mulheres, negros e todas as minorias e pela real ameaça à democracia, Bolsonaro conseguiu unir pessoas comuns em contraponto a ele. Gente que nunca foi de sindicato, nem de partido político. De bebês a avós. Pessoas de esquerda, de centro, de direita e até quem nunca se enquadrou bem em tais rótulos.

Momentos como esse são raros. E a força de um movimento desse nível é exatamente do que o Brasil precisa para avançarmos rumo a uma democracia menos defeituosa. Um movimento político, de nenhum partido, mas ao mesmo tempo de todos, não em busca de uma eleição, mas sim do respeito à nossa Constituição. Sim, ela é quem nos diz que somos todos iguais, baseada que é  na dignidade humana. 

Votar é importante. Escolher dentre as opções requer compromisso em conhecer a fundo os candidatos e saber identificar qual projeto pode piorar de vez o caos que já temos. Não deixar para se encantar com um candidato em período eleitoral é a melhor forma para decidir. Conhecer o que faz da vida e como se posiciona em suas atividades é a única maneira de não cair em conto do vigário de salvador da pátria. Já deveríamos estar vacinados a esse respeito pelo que vimos com Jânio Quadros e Collor, para citar apenas dois bem antigos no tempo e que jogaram o país em momentos de grave crise institucional. 

Mas vamos seguindo porque os problemas da democracia só são resolvidos com mais democracia.

Para quem ficou com receio de ir pelas ameaças postadas pelos simpatizantes do caos, segue um pequeno registro. Todas as imagens são de minha autoria.













Manchetes do dia (30/09)

A manchete do bem: Novo acesso viário à Avenida Maria Lacerda, na Zona Sul, está liberado.

As outras: RN é o 2.° com mais denúncias de agressão contra os idosos, CNJ afasta juiz que pretendia recolher urnas antes do pleito e Festa do Boi deve movimentar R$ 50 milhões em negócios.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/30)

The headline for good: No longer anonymous, former N.F.L. cheerleaders demand more to protect women.

The others: Housing market slows, as rising prices outpace wages, Kavanaugh battle shows the power, and the limits, of #MeToo movement and 'No way' North Korea will denuclearize without U.S. concessions.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 29 de setembro de 2018

Manchetes do dia (29/09)

A manchete do bem: Leilão de quatro áreas do pré-sal rende mais de R$ 6,8 bilhões.

As outras: Bolsonaro afirma que não aceita derrota como resultado (um verdadeiro democrata, né?), Desemprego recua, maa amaa avança a informalidade e Energia: outubro terá bandeira vermelha 2.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/29)

The headline for good: Women are watching.

The others: Trump agrees to open 'limited' F.B.I. investigation into accusations against Kavanaugh, Facebook security breach exposes accounts of 50 million users and Tsunami and earthquake in Indonesia kill nearly 400, officials say.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O torcedor Luizinho na TV Mecão

Podcast: Melhor preparar-se

Ante as promessas de alíquota única de IR de 20%, volta da CPMF e ameaças ao 13.º salário e ao adicional de férias, é melhor você se preparar com uma dieta financeira em 6 dicas simples.


Manchetes do dia (28/09)

A manchete do bem: Petrobras e norueguesa Equinor terão parceria em eólica no RN.

As outras: Camarão: RN volta a liderar produção, Petrobras paga multa de US$ 853 milhões nos Estados Unidos e Mourão critica 13.° salário e Bolsonaro impõe silêncio ao vice.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/28)

The headline for good: Strangeness and daring at the New York Film Festival.

The others: Brett Kavanaugh and Christine Blasey Ford square off in emotional hearing with court in balance, Tesla chief Elon Musk is sued by S.E.C. in move that could oust him and Duterte says, 'My only sin is the extrajudicial killings'.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Preocupação mundial

O pensamento abaixo é de Yuval Noah Harari, um israelense autor de vários bestsellers de não ficção atuais, e foi retirado pela Veja da mais recente obra 21 lições para o século 21 e publicado na edição de 29/08 (página 95), e expõe com clareza a mais nova preocupação mundial:

"Não acho que Trump possa empurrar mulheres de volta para a cozinha ou mandar os gays de volta para o armário. Meu grande medo é a ascensão do nacionalismo, algo que impediria as sociedades de enfrentar os desafios reais que existem neste século."

Manchetes do bem (27/09)

A manchete do bem: Rede norte-americana Hard Rock Cafe terá hotel em Pitangui.

As outras: Supremo cancela títulos sem biometria, Cartunista Ziraldo sofre AVC e está internado em estado grave e Contas públicas tiveram o segundo pior agosto da história.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/27)

The headline for good: Cheaper battery is unveiled as a step to a carbon-free grid.

The others: New evidence, new accuser and new doubts threaten Kavanaugh on eve of hearing, Face paint, balloons and 'white power': German neo-nazis put on a pretty face and Ex-Google employee urges lawmakers to take on company. 

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Bom humor

"A gente acha que é mais fácil lembrar os times de antigamente só porque eles jogavam mais tempo junto. Mas também nós tínhamos 40 anos a menos."
Paulo Vinícius Coelho, o PVC, comentando sobre futebol nesta manhã na Rádio CBN

Copa do Nordeste Sub-20

O competente Canindé Pereira acabou d enviar as seguintes informações:

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu a data de início e fórmula de disputa da Copa do Nordeste Sub-20/2018, marcada para começar dia 10 de outubro em sua fase preliminar, denominada pré-copa. A primeira fase, onde 16 equipes serão divididas em quatro grupos, têm início programado para dia 20 do mesmo mês. Programadas para estrearem este ano, a competição regional nas categorias Sub-15 e Sub-17 foram adiadas. 

A exemplo da competição de profissionais, a Copa do Nordeste Sub-20 deste ano contará, inicialmente, com 18 equipes das quais os quatro em pior colocação no Ranking Nacional disputarão duas vagas para a primeira fase por meio de seletiva em jogo único na casa da equipe melhor ranqueada. Os confrontos serão regionalizados, ou seja, entre clubes de Estados próximos com data confirmada para 10 de outubro.

Na primeira fase, com início previsto para 20 de outubro, as 16 equipes classificadas serão distribuídas em quatro grupos de quatro e se enfrentarão em jogos de IDA e VOLTA, totalizando seis partidas para cada participante. O campeáo de cada chave garante vaga na semifinal que será disputada, a exemplo da final, em uma cidade-sede que ainda será definida.

Participarão da Copa do Nordeste Sub-20: 

Nove campeões Estaduais: América-RN, CSA-AL, Bahia-BA, Fortaleza-CE, América-PE, Moto Club-MA, Botafogo-PB, River-PI e Confiança-SE.

Nove clubes melhores posicionados no Ranking Nacional: Vitória-BA (18º), Santa Cruz-PE (25º), Ceará-CE (27º), ABC-RN (31º), Náutico-PE (32º), CRB-AL (36º), Sampaio Corrêa-MA (39º), ASA-AL (47º) e Icasa-CE (62º).

Manchetes do dia (26/09)

A manchete do bem: Ponte Newton Navarro ganhou placas com frases de motivação e valorização da vida.

As outras: Votação deste ano pode ser mais demorada, alerta TRE/RN, Petróleo fecha com maior alta dos últimos quatro anos e Michel Temer admite votar Reforma da Previdência neste ano.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/26)

The headline for good: A new class of voting rights activists picks up the mantle in Mississippi.

The others: Bill Cosby leaves court for prison, Trump boasts and scorns globalism to skeptical U.N. crowd and China rejects U.S. warship's visit to Hong Kong as tensions rise.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Manchetes do dia (25/09)

A manchete do bem: Operações de empréstimo com o FGTS de garantia começam amanhã.

As outras: 60% dos inscritos desistiram do concurso da Polícia Militar, El Niño pode voltar a atuar no RN e reduzir chuvas em 2019 e 220 mil pessoas buscam vaga de emprego no Rio Grande do Norte.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/25)

The headline for good: Walmart's veggie-tracking B.L.T.: Blockchain Lettuce Technology.

The others: 'We believe women': protesters rally against Kavanaugh, Russia promises advanced missiles to Syria after rift with Israel and Hotel workers fret over a new rival: Alexa at the front desk.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Um pouco de luz na escuridão

Vale a pena conferir a entrevista da Monja Coen à Rádio Jovem Pan Natal. A monja dará uma palestra amanhã do Teatro Riachuelo com ingressos já esgotados.

A resistência feminina

Há um mês mais ou menos eu relatei por aqui o encontro que tive com um dado estatístico personificado na minha frente: um eleitor de Lula que votaria em Bolsonaro pela ausência daquele.

Nunca entendi a lógica disso. Tive até pena de sua esposa, pois já tinha ideia dos princípios machistas que moviam o eleitor, ainda mais quando ele passou a defender que mulher tinha que ganhar menos mesmo por engravidar.

Num novo encontro, as coisas mudaram. A esposa, que ouvira caladinha as abobrinhas acima, enfim mostrou algo tão próprio das mulheres. Do seu jeitinho, ela convenceu o marido a abandonar a candidatura que personifica todos os abomináveis preconceitos existentes neste país, mas não foi só isso. O cara agora é um eleitor de carteirinha de Haddad! 

No mesmo encontro, outra realidade das estatísticas: pelo menos 2 casais, um mais jovem, outro mais experiente, têm o homem com intenção de voto no candidato com viés autoritário e a mulher com intenção progressista. Uma delas inclusive se fará presente na manifestação Mulheres contra Bolsonaro que acontecerá em Natal no dia 29/09, às 15h, em frente ao Midway Mall.

É exatamente o que têm mostrado as pesquisas: se o Brasil não se rendeu ainda totalmente ao autoritarismo, isso se deve em grande parte à resistência das mulheres.

Também havia um casal totalmente a favor do líder das pesquisas, neste caso, o homem é militar, e outros tantos que são absolutamente contra, o que incluía homens policiais.

Enfim, adoro quando encontro na realidade os dados que são apontados nas pesquisas. Mas sobre a resistência feminina, nem precisava de pesquisa. Vemos isso diariamente em qualquer aspecto da vida. Já nascemos forjadas na luta. Afinal, precisamos fazer tudo 2 ou 3 vezes melhor para ver se conseguimos pelo menos a metade do reconhecimento. 

A lição que fica é clara: nunca subestime uma mulher.

Manchetes do dia (24/09)

A manchete do bem: Batismo da urna legitima os poderes, e qualquer resultado será respeitado, diz Toffoli.

As outras: Não há motivo para desconfiar da urna eletrônica, diz especialista da OEA, Fundador da Azul quer nova empresa com passagens baratas e mais espaço e Multinacional de embalagens investirá R$ 101 milhões em suas fábricas no Brasil.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (09/24)

The headline for good: 320,000 high schoolers to get free water bottles. The goal? 54 million fewer single-use drinks.

The others: The Met is creating new operas (including its first by women), OPEC signals no rush to increase oil output and App-only banks rise in Europe and aim at traditional leaders.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 23 de setembro de 2018

Inscrições gratuitas

O I Fórum de Ideias ABC do Futuro - O novo começa agora!, acontece de 25 a 27 de setembro no auditório do UNI-RN, sempre às 18h, e debaterá os temas conforme programação abaixo.


As inscrições são gratuitas e realizadas pela internet (clique aqui), mas as vagas são limitadas. 

Vejo com bons olhos, ainda que em ano eleitoral, a discussão de ideias a respeito do futuro do clube. Afinal, várias cabeças juntas pensam bem melhor do que apenas uma.

O contrato de Luizinho

O vice presidente do América, que também acumula a vice presidência de futebol, Eliel Tavares falou a respeito do contrato do técnico Luizinho Lopes.

Nós temos um contrato de um ano com Luizinho e esse contrato vai ser cumprido. Ele vai começar os trabalhos a partir de agora e até o final do mês de setembro de 2019 é o contrato que nós temos com ele. A ideia é cumprir o contrato. E vamos cumprir porque a determinação que ele tem, com empenho, a vontade que ele tem, com as credenciais que ele apresentou aqui com o América, com certeza nós vamos ter sucesso. E aí com certeza também nós vamos renovar, postergar por mais um ano. Porque se tiver sucesso, nós vamos postergar sem dúvida nenhuma. 

"O América vai sair dessa"

O novo técnico americano Luizinho Lopes falou sobre sua volta ao clube, o passado vitorioso no América, a pressão do cargo e a representatividade dos técnicos potiguares.

Volta ao América
É com grande satisfação que a gente retorna literalmente a uma casa que a gente teve grande convivência e bastante tempo. (...) Para tentar ser objetivo, queria dizer que é emocionante retornar aqui nessa condição que a gente retorna. Eu cheguei ao América em 96. O América, para simplificar esse objetivo, o América foi o clube que me deu oportunidade de me integrar em uma categoria de base em 96, ainda no sub-15. E aí sequenciei no sub-17, no sub-20. Foi o clube que me deu a primeira oportunidade de jogar profissionalmente também. Posterior a isso, fui estudar, fui me capacitar quando encerrei minha carreira ainda jovem. Recebi a minha primeira oportunidade de ser técnico de uma categoria de base, do sub-17, posteriormente sub-20, e coordenador das categorias de base também. E aí também tive a oportunidade de iniciar no profissional como auxiliar técnico. Então, aí já fala por si só. Agora chegou o momento de uma responsabilidade maior. Assumo para vocês até confidencialmente que isso era um sonho. Quando eu entrei no América para ser técnico do sub-17, eu objetivava no futuro ser técnico do futebol profissional. (...) Eu tinha convicção que isso ia acontecer. Tinha convicção absoluta porque nós percorremos um grande caminho ainda jovem, mas eu costumo dizer que a experiência não está relacionada só à idade, e sim à intensidade [com] que você vive as coisas. E eu venho vivendo essa minha profissão intensamente. Imaginava, de repente, que fosse um pouco antes, mais tarde, mas eu tinha convicção que esse momento ia chegar. E prontamente, quando me foi feito o convite, já mexeu bastante comigo. A gente entende, reconhece a dificuldade. O América não é um clube de Série D. Todas as vezes que aqui trabalhei, trabalhei em nível de Série B, nem Série C. Nos momentos em que estive no América, o América ou era Série A, ou Série B. Vejo nas dificuldades, que são naturais da posição do América, eu vejo uma grande oportunidade. Para mim, eu estou chegando num clube grande, centenário, de uma camisa reconhecida nacionalmente. Então em nenhum momento me passa que eu estou assumindo uma responsabilidade de um clube que é de Série D. Ele está, é uma questão momentânea. O América vai sair dessa e esse momento de dificuldade eu vejo uma grande oportunidade de mais uma vez fazer história.  Todas as vezes em que aqui estive as coisas deram certo, então, isso também me motivou a estar aqui. (...) É uma curiosidade, mas eu faço questão de falar porque isso mostra uma ligação com relação à positividade: eu fui campeão(...) com relação a campeonato estadual, sub-15 como atleta, sub-17 como atleta, sub- 20... Se forem buscar aí na história, vocês vão encontrar. Como atleta, dentro de campo, 2 vezes - 2002 e 2003. 2002 com Adilson [Batista] e 2003 com Ferdinando [Teixeira]. Como auxiliar, como técnico de sub-20, coordenador, então, eu tenho uma história muito bacana e eu sonhava em concluir essa história agora como técnico de futebol profissional. Espero que as coisas aconteçam. Prometo muita dedicação, muito profissionalismo, cuidado diariamente com o clube, viver intensamente e respeito. O que eu tenho para falar para o torcedor é que trabalho não vai faltar, até porque eu vejo o torcedor como o principal patrimônio do clube. Esse respeito, essa dedicação não vai faltar. Junto a isso, espero que os resultados nos acompanhem porque a gente sabe que precisamos bastante para dar continuidade no trabalho. 

Trabalho no Confiança
A gente que analisa desempenho e não só resultado... eu, como profissional de futebol, tenho que analisar desempenho. O resultado obviamente que fala, diz muita coisa, ou diz tudo no futebol, mas a gente que analisa desempenho, o trabalho no Confiança foi muito regular. Como você bem frisou, até aquele momento que nós viemos jogar aqui contra o América, nós saímos invictos do campeonato estadual. Nós fizemos 14 rodadas de G4. Eu saí do Confiança ainda no G4. Nós lideramos por 5 rodadas no 1.º turno. Terminando o 1.º turno, de 9 jogos, em 2.º lugar. Fomos até o jogo contra o ABC aqui na 2.ª posição. Foram 12 rodadas de G2. O que aconteceu no Confiança é que nós estávamos numa sequência de 9 jogos sem perder. Eram 3 vitórias, já na Série C, e aí vieram muitos empates. Mas nesses empates houve muito bons desempenhos também. Em consequência de uma sequência grande de empates, veio uma sequência de 3 derrotas. Mas se você pegar uma média de 30 jogos que nós fizemos, nós temos computadas apenas 5 derrotas. Então foi uma sequência crítica na competição. Criou-se uma expectativa muito grande pela campanha que o Confiança nunca tinha feito na Série C, mas foi um trabalho muito proveitoso, garantiu uma renda que o clube vai conseguir se programar para a próxima temporada - a própria Copa do Nordeste que hoje a gente lamenta em estar sem cota aqui. Enfim, a gente vai tentar de outras maneiras suprir essa falta. Mas foi um trabalho muito proveitoso, uma experiência fantástica porque é um clube que tem muita tradição, muita torcida. E em comum acordo a gente decidiu seguir um outro caminho e agora a gente está no América, o que é realmente o que nos interessa. Mas foi um trabalho muito regular em que houve ótimo desempenho. O que passou foi que eram 9 jogos invictos, e aí essa sequência de empates, quando veio, não veio uma vitória, e aí vocês sabem como é que funciona o futebol brasileiro. A gente entende isso. E a gente achou melhor - foi decisão até nossa em comum acordo - que um outro profissional desse continuidade no trabalho lá.

Contratações
Obviamente por ser um profissional de futebol a gente tem catalogado inúmeros jogadores, mas cada situação requer uma observação diferente. O Armando, executivo, ele já está no clube por cerca de um mês e já vinha trabalhando, já vinha apresentando nomes para a diretoria, e eu estou chegando agora e, a partir de agora, primeiramente, a gente vai analisar o que já estava sendo proposto. A gente já está começando as reuniões. A gente vai passar por um primeiro confronto de nomes para que a gente definir realmente uma ideia que caiba na nossa realidade em acordo com o que a gente projeto para o nosso modelo de jogo. A partir de agora oficialmente a gente vai começar a confrontar essas ideias, a estar em reuniões diárias para que, num segundo momento, possa começar a fazer contatos. Mas obviamente que nós temos uma característica, todo treinador tem uma característica. A minha não foge muito do momento atual do futebol brasileiro. (...) Nós vamos definir uma forma de jogar futebol no América e aí vamos definir características por posição e função. E que a gente consiga fidelizar isso para que, num contexto final, favorece aquilo que a gente tem como ideia de jogar futebol no América. Obviamente que já se tem nomes, eu tenho vários nomes. Agora eu deixo claro para vocês que eu estive 2 anos e alguns meses num clube em que eu tinha total autonomia para contratar, para montar elenco, mas meu compromisso a partir de agora é com o América. (...) Eu não tenho compromisso com jogador, nem muito menos com empresários, e sim agora com o meu executivo de futebol e com o América. Obviamente se algum jogador que trabalhou comigo encaixar na característica dos critérios que nós vamos adotar, pode vir a trabalhar. Facilita o entendimento da minha forma de trabalho, mas não me prendo a isso. (...) Quando eu fui para o Confiança, acho que um atleta já tinha trabalhado comigo. No Globo, nunca um atleta que já havia trabalhado comigo em outros momentos trabalhou comigo lá. A gente vai definir um modelo de jogo. Existe uma estratégia de montagem de elenco e a gente vai tentar ser fiel a isso. Acredito na grandeza da camisa, no nome do América, porque a gente tem um pouquinho mais de facilidade para trazer alguns jogadores de nível. Porque jogador que está no mercado de Série B, de Série A, até de alguns clubes de Série C, clubes que têm aportes aí de cotas, dificulta. 

ABC e América com treinadores potiguares
Muito me envaidece porque a gente levanta mesmo a bandeira de ser um acadêmico, de ser local, de ter se dedicado muito até aqui. A história de Ranielle coincide muito com a minha, inclusive na cidade, no início, ele era um salonista, eu também era salonista, a gente da mesma época. Duelamos nas quadras, depois Ranielle, um estudioso, foi para a UFRN, eu também. Quando eu ainda era atleta, o admirava com relação à formação - ele logo cedo entrou na universidade, eu ainda continuei jogando, depois percorri, trilhei o mesmo caminho acadêmico. Fiquei feliz pelo sucesso do amigo, é um cara que eu gozo de respeito, sobretudo profissional. E é uma satisfação enorme. Isso aí para a minha área de treinador serve de exemplo para esses jovens que estão estudando. Tem várias universidades com curso de Educação Física e muitos almejam ser treinador de futebol, é um sonho de muitos. Eu fico feliz por representar ainda tão jovem e ter esse grande oportunidade, essa grande responsabilidade que eu quero encarar com muito otimismo, vendo nas dificuldades uma grande oportunidade. Esse é o lema que eu quero trilhar no América. Muito se chega falando das dificuldades, eu tenho que chegar otimista. Eu estou chegando agora, não estava participando de todos esses problemas. Quero ver nisso tudo uma grande oportunidade para a gente continuar fazendo história dentro desse clube.

Oportunidade para os atletas da base
Eu vivo o futebol intensamente, 24 horas. A partir do momento do acerto, a gente já começou a estudar várias situações. (...) Ainda não tive a oportunidade de sentar com o departamento das categorias de base, mas as minhas portas vão estar abertas 24 horas. Eu fui coordenador da base e tive a oportunidade de estar lincado com o profissional. Tenho uma história dentro da base. Obviamente que as oportunidades de estarem próximos, dos atletas serem vistos, de acompanhar o trabalho, isso aí vai ser diário, isso aí da minha parte não vai faltar. Agora a gente vai prometer utilizar realmente aquele atleta que tenha condição de atuar e fazer a diferença no elenco de profissionais. Uma coisa eu já adianto: a oportunidade de estar próximo do profissional... Por exemplo, a ideia que nós já tivemos junto com o diretor executivo, o elenco será reduzido, será objetivo. A gente tem que deixar margem, aquele volume para oportunizar aos garotos da base. A partir do momento que você monta um elenco inchado num clube dessa grandeza, você já fecha as portas até para treinamento. E minha metodologia, que é nossa metodologia - está casando muito com as ideias do diretor e do executivo também - é um elenco reduzido para que a gente oportunize os atletas. Eu venho de 2 clubes aí que atletas muito jovens se destacaram conosco. Recentemente agora no Confiança, Iago foi para o CRB, Léo foi para o Vitória. Eram jogadores que não tinham minutagem no clube e conosco tiveram minutagem absoluta , tiveram uma sequência de 90 minutos. O Léo hoje é titular absoluto do Vitória, inclusive já fazendo gols. O Iago já ascendeu para uma Série B. No Globo, nem se fala. No Globo a gente tinha um G1 e um G2 e o G2 era montado basicamente por garotos da base. Agora a gente está chegando. Vamos observar. Espero encontrar qualidade. O trabalho também do Jocian, do professor André também não têm muito tempo. Tem sido a curto prazo, 2 meses. Ninguém faz mágica. Um jogador de sub-20. para ele estar pronto, ele já tem que ter passado por um processo lá no sub-15, sub-17. De repente, a gente encontra alguns atletas que precisam um pouco mais de aprimoramento. Mas a aceitação é enorme. Quero encontrar juventude, jogadores com sede, com gana. Talvez por dar essa oportunidade e por observar, nos clubes por onde eu passei muitos atletas se destacaram. No período que passei aqui no América também na base, a gente conseguiu colocar os atletas no profissional. A vontade é enorme para que a gente consiga utilizar. Agora a gente precisa ter a qualidade, que o atleta realmente tenha condição de fazer valer jogar em uma equipe como o América. Eu lembro que em minha última passagem aqui, eu acho que muitos estiveram ali no elenco. Acho que Macena, Judson, Rivaldo, Gláucio, Jamerson, tinha uma turma que já estava ali ativamente participando. E tenho sentido falta disso no América, olhando à distância. De jogador que possa efetivamente fazer uma diferença. O atleta... você também não pode dizer "Ah, é um menino da base, vai jogar". Ele tem que dar uma condição da gente conquistar resultado. A gente também não pode agora jogar toda a responsabilidade nessa nova gestão que acabou de chegar, mas eu vejo com futuro, que a dedicação tem sido imensa. Ainda vou me orientar, mas a atenção será dada e, como eu falei, as intenções são as melhores com relação à base. 

Pressão da torcida e limitação financeira
Um dos motivos que me fizeram vir foi a aceitação do torcedor. Obviamente que a gente precisa de resultado. Eu não me iludo, eu sou um profissional do futebol. E quando eu venho para o América, eu não venho porque eu não vou dizer para vocês "Ah, eu sou um torcedor do América". Eu tenho uma identificação muito grande com o América, mas acima de tudo eu sou profissional. Essa identificação com o clube me traz com muita felicidade, com muito otimismo, na minha cidade, num clube que eu tenho um carinho... o clube que me deu todas as oportunidades no futebol. Esse foi o primeiro momento de voltar. Em segundo, o torcedor, que nesse momento nos passa muita confiança, tem passado uma credibilidade muito grande, mas a gente sabe que vai precisar de resultados. Eu vejo uma grande oportunidade. A gente já não chega com desconfiança. Obviamente que sempre vai ter uma discordância ou outra, mas pelo que a gente tem visto nos bastidores, a gente acompanha tudo, no dia-a-dia na cidade, essa identificação, esse respeito mútuo que nós temos e essa receptividade do torcedor, que eu creio que é o maior patrimônio do clube... Eu me peguei observando as redes sociais do clube, você vai ver jogos da Série D decisivos, você vê uma coisa fantástica - o torcedor numa Série D recebendo a torcida como recebe na Arena das Dunas para jogos decisivos. Então, é um fator motivante, é uma grande responsabilidade, mas a gente que almeja chegar em um lugar acima, numa divisão acima, a gente não vai encontrar momento em que você não tenha pressão. O América é um clube grande. Eu estou me preparando para isso. Eu me preparei para isso, para esse momento. A dedicação, o respeito não vão faltar e eu espero que eu possa corresponder às expectativas do torcedor. E entenderei completamente que a torcida também não me veja como, porque eu sou do América, a gente vai ser blindado com relação à crítica. A crítica, ela é natural do futebol, do processo acho que no mundo corporativo. Se você não dá resultado, isso é natural. Mas uma coisa eu garanto: é dedicação exclusiva. E essa identificação muito contribuiu para vir. De repente, poderiam existir algumas coisas até financeiramente que pudessem ser uma coisa mais abastada, mas eu acho que o conjunto identificação-torcida muito pesaram para que abraçasse esse grande desafio, essa grande responsabilidade. Tenho convicção que eu venho sabendo exatamente do momento do América. E pronto para assumir essa responsabilidade. 

"Nós estamos no caminho certo"

Eis os destaques do que falou o presidente do América Eduardo Rocha na apresentação de Luizinho Lopes como novo técnico da equipe profissional. 

Arena América
Ela [camisa comemorativa da Arena América] já está à venda - a camisa 'Eu ajudei a construir'. Este é o objetivo precípuo do clube: é jogarmos em janeiro na nossa casa, onde lá nós faremos uma outra história no América Futebol Clube. Dizer que é uma satisfação, uma honra.

Luizinho Lopes
Dizer que o bom filho à casa retorna. É o caso de Luiz. Luiz já foi nosso atleta de base, foi nosso atleta amador. A posteriori chegou a ser nosso atleta profissional. Depois foi auxiliar técnico do clube. Antes foi treinador de base, foi coordenador da base. Depois foi auxiliar técnico. E, aliás, foi auxiliar técnico da última conquista que nós tivemos, coincidentemente eu, ele e o atual vice presidente Eliel. Juntos - na época o treinador era Roberto Fernandes - ganhávamos na casa do adversário, que acredito que eles nunca esqueçam isso, até porque já estavam com a comemoração lá deles toda pronta, e nós fomos bicampeões do Centenário. E espero que, com o retorno dele, nós tenhamos o mesmo sucesso. Está vindo com a comissão técnica reconhecida pela capacidade - a parte de preparação física com o Lawrence, a parte de analista de [desempenho], o Victor Hugo. Estão sendo assessorados em tudo, dando todas as condições a eles, o nosso executivo de futebol, o Armando, o nosso coordenador das bases, o Jocian. Nós temos o apoio integral do Conselho Deliberativo do clube. Ninguém melhor para representar do que o presidente daquela instância superior do clube, que é o presidente do Conselho Deliberativo, o Dr. José Rocha, que está aqui nos prestigiando. Alguns outros diretores não puderam vir por questões particulares. Estão em momento de ocupação e um inclusive está viajando, que é o Ricardo Valério. No mais é dizer que o América está integrado. O América está unido mais do que nunca em busca de recuperar a hegemonia do futebol potiguar. Sabemos que vai ser muito difícil. Tem times com muito mais recursos do que o América, como é o caso do Globo e do próprio rival nosso, mas vamos tentar fazer do pouco muito e vamos tentar dar alegria a esse torcedor. Alegria essa que poderá começar desde hoje [quinta-feira passada] com o bicampeonato das categorias de base no sub-19. (...) Nosso futuro treinador (...) é um vencedor. Foi quem levou o Globo à Série C. Foi campeão, no ano passado, estadual pelo Confiança. Tem já uma história no futebol e eu desejo a ele todo sucesso do mundo aqui no América para que nós reencontremos o caminho das vitórias. E esse estádio é fundamental para que isso possa ocorrer. Então eu faço uma convocação aos torcedores que participem de todas as campanhas para o estádio, que acredito que, até o término de dezembro, já vai estar pronto para o primeiro jogo amistoso e o jogo de sua abertura, se Deus permitir.

Processo de escolha
Quando nós contratamos o nosso executivo de futebol, o Armando, eu e o Eliel, que é o vice presidente e vice presidente de futebol também, chegamos à conclusão de darmos carta branca a ele para que ele fosse ao mercado e visse alguns nomes. Entre esses nomes, ele mesmo é quem traz o nome do Luizinho. Me perguntou como teria sido a passagem dele aqui no América. Nós dissemos. E traz outros nomes, que, a essa altura, por terem sido preteridos, eu acho mais conveniente não estarmos colocando o nome desses outros profissionais em respeito a eles próprios. Obviamente só um seria escolhido. Mas o Armando fez uma garimpagem de pelo menos 5 bons profissionais e depois nós fomos reduzindo. Chegamos ao número de 3. Desses 3, nós reduzimos para 2. Acho até que vocês sabem quem foi o 2.º, mas eu, por respeito a ele, também prefiro não mencionar. E nos 2, aí nós tivemos uma reunião definitiva só nós 3 - eu, Eliel e Armando - e chegamos à conclusão que o melhor nome, o perfil melhor para o América, até por ter uma história dentro do clube, e uma história vitoriosa, que é o Luiz. Como ele muito bem colocou, sempre pegou o América em nível de Série B, quando não de Série A. Quer dizer, é um momento atípico que o América está passando, um momento de dificuldade do ponto de vista futebolístico, mas de muita união e de muito trabalho que a gente vem fazendo desde que a gente ficou fora da Série D no mês de junho. Estamos trabalhando duro. Estamos investindo o que nunca investimos em nossa categoria de base para que ela também nos dê um esteio no final do ano com as competições de Copa do Nordeste e logo no começo do ano com a competição em São Paulo, que é a famosa Copinha. Mas voltando ao assunto, a escolha se deu, de forma objetiva, ouvindo o executivo de futebol, vendo as características de cada treinador e vendo que, por ter uma história dentro do América, uma história vitoriosa, e ser um treinador que já demonstrou em pouco tempo de trabalho como treinador profissional uma capacidade muito grande, inclusive no nosso estado, quando dirigiu o Globo de Ceará-Mirim. Essas foram as características que nos fizeram, nos moveram e nos motivaram  a contratar o profissional, traz a sua equipe técnica, uma equipe que também é vitoriosa. O Lawrence foi muito bem avaliado aqui no América. Já faz um tempo que estava em outras equipes. O Victor Hugo da mesma forma. E nós esperamos que os 3 juntos, com esses outros 2 que eu já citei - Jocian e Armando - e com os demais profissionais do América, possam levar o América a grandes conquistas. 

Experiência
Eu diria até que Luizinho, em que pese ser um jovem, mas do ponto de vista de treinador, já tem uma experiência, já tem uma certa bagagem para o curto tempo dele como treinador. Então eu não diria que ele viesse como... é jovem na idade, mas eu entendo ele como um treinador já com rodagem, como se diz na gíria futebolística. 

Profissionalização do clube
A repaginação nossa começa quando a gente profissionaliza os setores do clube com a vinda de 2 profissionais que eu já citei outras vezes e é desnecessário citar novamente. Então, há um intuito nosso nesse sentido. E numa outra reunião que nós tivemos aqui, outra coletiva, me foi perguntado se houvesse um não prosseguimento nesta ideia nossa de modernizar, de profissionalizar mesmo, se nós iríamos mudar alguma coisa. Nós não vamos mudar absolutamente nada. Nós estamos no caminho certo e espero que esse caminho nos leve ao local certo. 

Finanças
Do ponto de vista financeiro, nós estamos envidando todos os esforços para trazermos novos parceiros. Estamos tendo sucesso nas nossas investidas, haja vista que já assinamos o contrato com o novo patrocinador que vai nos fornecer o material esportivo e de jogo, e, coincidentemente, esse patrocinador patrocina outro clube do sudeste, e na sua camisa, especificamente no ombro da camisa tinha um outro patrocinador e esse outro patrocinador já está praticamente fechado também com o América Futebol Clube. Então, caberá à diretoria envidar esforços junto com a torcida, que é o maior patrocinador do clube, o maior patrimônio do nosso clube, que é a nossa torcida, que é a maior do estado do Rio Grande do Norte. A prova maior é que... o teste para mim de maior torcida é quem vai ao campo de jogo. O América há 3 anos seguidamente tem a torcida maior em campo, em que pese estar na Série D. Gostaria de fazer aqui menção ao trabalho incansável do nosso diretor de base, o Dr. Dário, que está aqui presente na mesa. É o responsável por nós estarmos chegando à disputa do título de campeão. Dei carta branca ao mesmo e não me arrependo. Tem se saído muito bem, em que pese ser novo no mundo do futebol, mas tem levado o América adiante. 

Danilo
É um grande jogador, interessa ao América, mas passa por algumas nuances. Se o Cuiabá quiser ficar com o atleta, tem dois caminhos - ou a negociação, ou ele depositar a multa do atleta. Acredito que haverá interesse do Cuiabá, até porquanto é um jogador que lá tem se saído muito bem, é titular absoluto, inclusive com 3 gols marcados como lateral e 4 assistências. Quer dizer, no futebol brasileiro, isso hoje, num curto espaço de tempo, é um grande jogador. Luizinho até já falou sobre ele. Se puder ficar, ótimo. Também se não puder ficar, se para ele profissionalmente for preferível ficar lá no Cuiabá, que vai para a Série B, e desde que o América seja ressarcido, o América não vai ser o maior óbice nem o maior obstáculo. Mas uma coisa o América vai fazer valer: desde que nós entramos aqui, o América só faz negócio se o América tiver algum benefício. Fora disso, o América não tem negócio. 

Violência das organizadas
Eu prefiro o torcedor desorganizado, que vai a campo torcer tão-somente.

América no pódio

Imagem: Canindé Pereira/América

O América acabou de conquistar o 3.º lugar no Campeonato Brasileiro de Beach Soccer ao vencer o União-SE por 6x3 em João Pessoa-PB.

Parabéns a todos o que fazem o Orgulho do RN!

Podcast: Definindo rumos

América no Beach Soccer feminino, a rodada da 2.ª divisão estadual, o bicampeonato do América no sub-19, o fórum do ABC, os desafios de Luizinho Lopes no América e o que eu perguntei Eduardo Rocha após a coletiva de quinta-feira.



Série C 18: Balanço das finais - volta

Cuiabá 0x1 Operário - Bruno Batata

O Operário sagrou-se campeão.

Manchetes do dia (23/09)

A manchete do bem: Facebook anuncia medidas para combater contas falsas.

As outras: Neurocientistas descobrem  como algumas células podem auxiliar no tratamento de ansiedade e medo, 40% dos que estão no setor privado não têm carteira e Pets: mercado que não tem crise.

Bom domingo a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/23)

The headline for good: Tentative deal reached for Kavanaugh accuser to testify on Thursday.

The others: Nicaraguan migrants fleeing turmoil test Costa Rica's good will, Workers overdose on the job, and employers struggle to respond and China and Vatican reach deal on appointment of bishops.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 22 de setembro de 2018

O que eu perguntei a Eduardo

Logo após a coletiva, como fiz da outra vez, me aproximei de Eduardo para algumas perguntas individuais. Mas isso é assunto para o Podcast de domingo (amanhã), às 10h.

Até lá.

O que eu perguntei a Luizinho

Mais uma vez tive a enorme sorte de comparecer a uma entrevista coletiva do América, dessa feita, para apresentação do técnico Luizinho Lopes e dos novos membros de sua comissão: Lawrence Borba, preparador físico, e Victor Hugo, analista de desempenho.

Na oportunidade, fiz três perguntas já no fim da coletiva para o novo treinador americano. Vamos a elas e, obviamente, suas respectivas respostas.

De 2015 para cá, o que mudou no América, daquele momento em que você saiu e quando chegou agora, e o que mudou em você?
Primeiramente, quando eu cheguei aqui, eu já me deparei com um ambiente mais estruturado a partir da sede. Eu ainda não voltei ao CT com relação à questão estrutural, mas já existem indicativos de melhoria. O pouco tempo que eu conversei com Jocian, ele já me deu várias novidades. Eu acredito que as coisas crescem muito nas crises. A gente não pode negar que existe uma grande crise com relação sobretudo à categoria em que o clube se encontra hoje com relação à divisão, que é isso que determina o patamar do clube, porque com isso vêm as cotas, o patamar financeiro. Mas vejo também na construção do estádio uma grande oportunidade para ressurgimento. Isso vai ser uma arma potente que nós vamos ter. Um dos motivos que me fizeram também acreditar, porque eu já estou pensando na estratégia, não é só dizer que vou ser técnico do América, já na estratégia de jogo em si, a Arena [América] será de fundamental importância. Geralmente quando você constrói um estádio novo, quando um clube se inicia, ele tem sucesso. Eu vejo nisso uma renovação gigante. Vai ser um marco. Isso é uma grande oportunidade. Com relação à questão de estrutura é isso. Essa questão de ter a Arena [das Dunas] ali à disposição também. No início, ali em 2015, eu participei. Continua com a Arena também e isso nos dá uma condição fantástica como clube. Administrativamente, eu ainda vou me inteirar mais. Com relação à minha condição, adquiri muito mais experiência. Acho que com a vivência do dia-a-dia na prática é que você consegue ir aprimorando os seus conhecimentos, dando segurança. Hoje eu garanto a você que eu chego no América muito mais preparado do que eu era em 2015. Passou aí um tempo não muito longo, mas foram dias intensos de muita dedicação ao futebol. Isso nos dá a preparação para a gente iniciar o trabalho. Eu diria para você que eu chego muito preparado para esse momento. Obviamente que os resultados é que vão garantir se esse nível de preparação é suficiente para a gente dirigir o América. Mas o nível de preparação eu creio que casou com o momento. Acho que foi o momento ideal para vir para o América.

Sem ter visto ainda as contratações, qual o perfil que você imagina do time em campo?
O América sempre primou por ter um futebol vistoso, um jogo bem jogado, jogadores técnicos, um futebol de qualidade. Nos melhores América, sempre tivemos ótimos meio campistas, um jogo vistoso. Desde os acessos à Copa do Nordeste. E é um jogo que eu gosto de praticar, um jogo bem jogado. Nós teremos 2 praças que nos darão essa condição. A nossa Arena, que eu tive oportunidade de treinar lá com o Confiança, ficou fantástica. Eu até queria elogiar o gramado top. O da Arena  [das Dunas] também. Então, isso vai nos proporcionar um treino com qualidade para que a gente possa trazer os jogadores que nos dê essa condição de ter um jogo que a gente prime pela posse [de bola] quando a gente esteja com ela, não fique rifando, que a gente tenha um jogo bem jogado, vistoso, que o torcedor gosta de assistir. Obviamente que isso requer tempo para a gente criar uma identidade para a gente enraizar. Mas vejo nos 2 meses de pré-temporada uma oportunidade para a gente já iniciar com uma cara. A ideia será essa. Obviamente que, sem a bola, um time muito competitivo. Nós vamos trabalhar todas as fases do jogo para que a gente tenha competência com a bola, que não seja um time que se [desfaz] da bola a qualquer custo, que seja uma equipe consciente, que busque jogar de forma organizada através de ações, e sem a bola uma equipe competitiva, o que pede o futebol. Não poderia dizer "Ah, quero uma característica" e você vai ter só uma característica. Tem que ser uma equipe que atinja os objetivos em todas as fases do jogo - o momento ofensivo, o momento defensivo, as transições, a bola parada. Então, a gente vai pensar inclusive com relação à estatura da equipe, que hoje é uma fase muito importante do jogo. Tem muita coisa para a gente trabalhar, mas eu diria para você que a gente idealiza um futebol vistoso. E aí queira Deus que a gente consiga contratar realmente quem a gente almeja. Nós vamos para uma realidade de Série D em que você não vai encontrar uma grande maioria de jogadores com nível técnico tão acima, mas jogadores que a gente consiga construir um jogo decente para que a gente possa conquistar bons resultados. 

Já tem uma data para a pré-temporada?
A gente está trabalhando em meados de novembro. Ainda vamos cravar uma data. Como eu falei, é recente. Na segunda-feira que a gente fechou, mas a gente já está começando a trabalhar nos bastidores. Um outro grande motivo, como eu frisei, essa oportunidade de fazer uma pré-temporada com tempo. Até isso me motivou. Eu gosto de ter um tempo para a gente organizar. Nós vamos ter 2 meses, 8 semanas, para trabalhar todas as fases do jogo com muita tranquilidade, realizar os amistosos. Então, não vou ter o que reclamar com relação a tempo de trabalho para início. Me preocupa não ter uma base. Ainda estamos em fase de conversação. Nós vamos ter que remontar a equipe. Eu acho que até deve porque a gente tem que tentar reconstruir uma equipe vitoriosa, o que, de fato, nós não tivemos na última temporada, respeitando obviamente... isso aqui é um processo natural do futebol. Mas eu acho que também existiam algumas coisas positivas que se a gente puder dar continuidade... tinham muitos jogadores interessantes nessa temporada. Nós vamos tentar aproveitá-los. Mas esse tempo muito me motiva. Vai dar para a gente fazer um bom trabalho. Eu não vou ter desculpa, que geralmente os treinadores do futebol brasileiro têm: "Ah, eu não vou ter tempo de fazer uma pré-temporada". Excelente o tempo e a condição que a diretoria do América nos dá. 

Série C 18: Finais - volta

19h - Arena Pantanal - Cuiabá x Operário (CBF TV)

Manchetes do dia (22/09)

A manchete do bem: RN tem saldo de 4.486 empregos em agosto.

As outras: Forças Armadas garagem resultado, diz ministro, MPF pede anulação de parte do concurso da UFRN e Usina Estivas, que tem unidade no RN, é vendida por R$ 203 milhões.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/22)

The headline for good: Glenstone, a private art Xanadu, invests $200 million in a public vision.

The others: Florence's floodwaters breach defenses at Duke Energy Plant, sending toxic coal ash into river, Paypal cuts off Alex Jones's Infowars, joining other tech giants and Rod Rosenstein suggested secretly recording Trump and discussed 25th Amendment.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Podcast: Nada fácil

Até os eletrodomésticos estão empenhados em me dificultar a vida neste período eleitoral.




Gols do campeão na TV Mecão


Manchetes do dia (21/09)

A manchete do bem: Em carta, FHC pede "sensatez" e união contra "os extremos".

As outras: Até final do ano, Mossoró ficará 85% saneada, Festival Sonora dá visibilidade a música feita por mulheres e Brasil perdeu em 2017 mais de 184 mil alunos no ensino de graduação presencial.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/21)

The headline for good: France bans smartphones in schools through 9th grade. Will it help students?

The others: On Hurricane Maria anniversary, Puerto Rico is still in ruins, Airlines are raising the cost of checked bags and The auto industry's VHS-or-Betamax moment.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Luizinho Lopes na TV Mecão

Manchetes do dia (20/09)

A manchete do bem: Cordel agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

As outras: Caern abre inscrições para concurso com vagas de níveis médio e superior, Orçamento: folha cresce R$ 2,8 bilhões e investimento cai 35% em 2019 e Empresa chinesa atrasa obras de fábrica no RN.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/20)

The headline for good: Kim Jong-un promises historic visit to South Korea.

The others: Trump has put the U.S. and China on the cusp of a new cold war, Kavanaugh's supporters and his accuser are at an impasse over her testimony and Typhoon Mangkhut leaves ruin where surfing gained foothold in China.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Manchetes do dia (19/09)

A manchete do bem: Natal teve a 2.a maior redução do país em mortes por acidentes.

As outras: Aneel descarta revisão nas bandeiras de energia elétrica, Com recursos federais, o Governo do Estado retomou o projeto aprovado no PAC Cidades Históricas que prevê a recuperação de 11 praças no Centro Histórico de Natal e Aplicativo Pardal já recebeu 207 denúncias de eleitores bo RN.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/19)

The headline for good: Justice Department is examining Tesla after Musk comment.

The others: Christine Blasey Ford wants F.B.I. to investigate Kavanaugh before she testifies, Merkel's spy chief is removed after public rift and McDonald's workers across the U.S. stage #MeToo protests.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Primeiras palavras

No Facebook, o técnico do América Luizinho Lopes publicou suas primeiras palavras na função:



Manchetes do dia (18/09)

A manchete do bem: Arrecadação de royalties aumenta 24% neste ano no RN.

As outras: Luiz Benes foi atingido com pelo menos um tiro de fuzil, COB aprova etapa de Natal dos Jogos da Juventude e projeta final e Seis são presos por esquema [outro!] de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/18)

The headline for good: Retire? These graying 'encore entrepreneurs' are just starting up.

The others: 2018 Emmys: 'Game of Thrones' and 'Marvelous Mrs. Masel' win top awards, Charges of racism hobble a soccer revival in Germany and Hearing set for Monday to hear Kavanaugh and his accuser.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

É melhor ser banqueiro no Brasil

Os dados a seguir foram coletados e publicados por Veja (edição de 15/08/18, página 111) e são originários do Banco Central, da Febraban e do Banco Mundial. Ter um banco é mesmo um grande negócio.

Em 2005, havia 51 milhões de contas no Brasil. Em 2018, 100 milhões. 

Em 1970, havia 3.800 agências em território brasileiro. Hoje já são 21.100.

Caixas eletrônicos eram 3.400 em 1994; são 30.500 em 2018.

Mas os números referentes aos ativos totais, em reais, das 5 maiores instituições do país apontam um crescimento impressionante de 1974 para 2018. Em 1974, Banco do Brasil acumulava 336 bilhões  de reais (131 bilhões de cruzeiros na época); Banco Brasileiro de Descontos, 82 bilhões (32 bilhões de cruzeiros); Banespa, 66 bilhões (26 bilhões de cruzeiros); Banco do Estado da Guanabara (56 bilhões de cruzeiros); e Itaú, 46 bilhões (18 bilhões de cruzeiros).

Hoje, as 5 maiores são Banco do Brasil, com 1,421 trilhão de reais, Itaú Unibanco, com 1,399 trilhão, Caixa Econômica, 1,3 trilhão, Bradesco, 1,1 trilhão, e Santander, com 0,7 trilhão.

O cheque perdeu o espaço dentre as operações feitas por clientes brasileiros. Eram 2,5 bilhões de operações em 2000; em 2016, apenas 0,8 bilhão. Já os cartões de crédito e de débito dispararam, especialmente o último. Eles saíram de 0,7 bilhão e 0,2 bilhão, respectivamente, em 2000, para 5,9 bilhões e 6,8 bilhões em 2016.

O Brasil tem o 2.º crédito mais caro do mundo, com 39% em média de juros por ano. Fica atrás apenas de Madasgacar, que tem taxa média anual de 60%. Os concorrentes mais próximos nos dão um banho (de vergonha): Argentina, 31%; Moçambique, 28%; Uganda, 21%.

Segundo o Banco Mundial, 2,5 bilhões de pessoas não tinham conta bancária em 2011, primeiro ano em que esse dado foi levantado. Esse número foi reduzido atualmente para 2 bilhões de sem-banco no mundo.

Ler só ajuda

Sempre que vejo essas estatísticas, eu guardo para compartilhá-las por aqui porque elas podem servir de estímulo para alguém que nunca se deu conta do enorme prazer que é a leitura. Numa Veja ainda do mês passado (15/08), foram elencados quatro benefícios que a leitura traz para a saúde do ser humano.

"Ler ficção melhora o raciocínio
Estudo feito pela Universidade de Toronto mostrou que leitores de ficção tendem a recorrer menos ao chamado 'fechamento cognitivo', processo em que o indivíduo tira conclusões rapidamente, às vezes com base em informações incompletas, para satisfazer sua necessidade de 'entender' um assunto. Os leitores de ficção, segundo os pesquisadores, usam menos esse expediente porque conseguem fazer raciocínios mais complexos, levando em conta nuances e ambiguidades.

A leitura aumenta a longevidade
Um estudo da Universidade de Yale feito com 3635 pessoas acima de 50 anos revelou que as que liam livros por trinta minutos diários viviam em média 23 meses mais que as que não liam. Pesquisadores atribuem o fato à melhora, proporcionada pela leitura, de dispositivos cognitivos associados à longevidade, como concentração, vocabulário, pensamento crítico e empatia.

Quem lê tem melhor recuperação em caso de dano cerebral
Pesquisa feita pela Universidade de Santiago de Compostela mostra que, assim como o sangue se coagula para proteger o corpo de um ferimento, as 'reservas cognitivas' propiciadas pela leitura ajudam as células cerebrais a encontrar novas conexões em caso de danos causados por derrame ou perda de memória.

Ler ajuda a reduzir o stress
A leitura de um livro por seis minutos ajuda a diminuir em 68% o nível de stress. Psicólogos da Universidade de Sussex concluíram que, ao se concentrar em um livro, o indivíduo tem suas tensões nos músculos, inclusive os cardíacos, aliviadas de forma mais eficaz do que com outras opções relaxantes, como tomar um chá."

Agora é oficial


O América acabou de anunciar em seu site Luizinho Lopes, 35 anos, como técnico que comandará a equipe profissional na temporada 2019. Com ele, também chegam o fisiologista Lawrence Borba (que também já trabalhou no clube) e o analista de desempenho Victor Hugo. O técnico dará entrevista coletiva na quinta-feira, às 10h30, na Sede Social.

Luizinho é cria das bases americanas e também atuou no time profissional, mas encerrou a carreira aos 27 anos por lesão, tendo ainda defendido Paulista-SP e Chapecoense-SC.

Em 2012, iniciou a carreira de auxiliar técnico, quando também assumiu a coordenação das categorias de base do Orgulho do RN. Em 2013, acumulou mais um cargo no América: treinador da equipe sub-20. Em seguida, auxiliou tecnicamente Leandro Sena, quando este assumiu o time profissional no Mecão. 

Em 2014, deixou o Mecão para seguir como auxiliar técnico de Roberto Fernandes no Remo, mas voltou em 2015, de novo para auxiliar Roberto Fernandes.

Em 2016, deu início à carreira de treinador do futebol profissional à frente do Globo, onde permaneceu até 2018, tendo sido vice campeão estadual e vice campeão brasileiro da Série D em 2017, conquistando o primeiro acesso nacional do clube de Ceará-Mirim.

Pelo Confiança, já nesta temporada, conquistou vaga para a Copa do Nordeste de 2019 eliminando justamente o América em plena Arena das Dunas.

Jogador vitorioso, técnico e coordenador das bases e auxiliar também vitorioso no profissional, Luizinho volta ao clube com o qual é 100% identificado para encerrar o jejum americano, tirando o futebol do clube da péssima fase atual, e levá-lo de volta à sua tradicional posição de destaque no cenário brasileiro. 

A tarefa é árdua, mas Luizinho chega com o aval da torcida, o que, além de inédito nos últimos anos, já é meio caminho andado.

O que pensa o auxiliar

Ontem a Tribuna do Norte trouxe na página 2 do caderno Esportes uma longa entrevista com Jocian Bento, executivo das bases do América.

Jocian falou sobre seu trabalho e confirmou que acumulará também o cargo de auxiliar técnico do novo comandante (Luizinho Lopes será anunciado oficialmente). Vamos aos trechos.

Arrumando a casa
Dentro dessa nova filosofia, começamos a pontuar alguns trabalhos que estavam sendo realizados e não atingiam o resultado esperado. Então nossa primeira preocupação foi fazer esse trabalho funcionar. Para isso, esquecemos os laços de amizades de um e de outro e optamos por colocar profissionais nas áreas certas. Nossa meta é colocar o América no ponto mais alto possível do nosso futebol porque o clube possui estrutura para tanto, porém, as coisas não estão acontecendo. (...) Nós não temos receitas. Temos mais despesas que receitas, então tudo tem de ser desenvolvido com muito jogo de cintura para que as coisas funcionem direitinho.

Trabalho atual
Não venho encontrando maiores problemas, pois, antes de assumir o América, eu tive entre 12 a 14 reuniões com o vice presidente do clube Eliel Tavares. Eu optei por assumir a base do América pela grandeza e a história que esse clube possui. Essa questão de autonomia e condição de trabalho foi muito bem debatida com a diretoria. Mas, em um trabalho dessa monta, só autonomia não basta, ela tem de vir acompanhada com o mínimo de investimento e isso o presidente Eduardo Rocha e o vice Eliel Tavares estão me proporcionando. Então, dentro desse projeto, conseguimos obter um êxito bem rápido, captando atletas de todo o Brasil para trabalhar com a gente no América. (...) Atualmente, temos no grupo 23 atletas captados em vários estados brasileiros. Nós não temos recursos para ficar enviando emissários para acompanhar esses atletas, mas eles estão vindo porque sabem que essa é uma porta que pode se abrir para a carreira profissional. Fizemos disso também uma forma de arrecadar recursos para o trabalho, pois esses atletas de fora vem para um período de observação que pode durar entre 5 e 10 dias e pagam sua estada no clube no valor de R$ 100. Com essa receita, nós estamos conseguindo equipar nosso Centro de Treinamento com equipamentos e mesa de jogos que servem para distração desses próprios atletas. Alguns luxos que as nossas bases não dispunham no passado recente. Os profissionais que lá estão também estão tendo que se qualificar mais. Isso é área dentro dessa nova filosofia do futebol moderno.

Resistência
Ao contrário, os profissionais que lá estavam abraçaram a causa e a maior prova disso é que, em tão pouco tempo de trabalho, nós já estamos levando para o Fluminense, com quem firmamos um contrato de colaboração, 3 jogadores que irão fazer testes no clube que possui um trabalho de excelência nas bases. E tudo fruto desse trabalho recém iniciado. Ter parceiros gigantes como o Fluminense é muito importante para o América abrir e desbravar o mercado.

Atletas da base
Atleta, para mim, de 16 anos para cima já trato como profissional. É a partir de então que começamos a cobrar a filosofia de vencedores. Perder é claro que iremos perder, mas a derrota deve ser analisada e a cobrança tem de vir, pois vai depender da forma como nosso grupo foi batido. Mesmo perdendo, nós temos de mostrar um time bem organizado e competitivo, pois é isso que o torcedor deseja ver. Esse time sub-19 do América treinado pelo professor André Luiz já possui essa filosofia que será aplicada desde o trabalho que iremos iniciar com o sub-11. A nossa metodologia será uma só para a base. Cobramos conhecimento da área técnica, área física e da área tática. Eles têm de saber ainda que, dentro de campo, o América é um clube grandioso e que até num jogo de damas temos de entrar para vencer. Temos que possuir essa mentalidade. Eu digo sempre a eles que só é respeitado quem vence. Sem conquistas, nenhum trabalho, por melhor que seja, poderá ser referendado.

Identidade com o futebol profissional
A primeira coisa que um clube deve ter é a identidade. Não é o treinador que está chegando que vai impor a sua metodologia ao clube. Então, quando o profissional for contratado, ele tem de chegar sabendo de algumas diretrizes. Aqui no América ele vai ter de trabalhar tantos atletas da base, saber da metodologia do futebol, que tem como filosofia ser uma equipe agressiva e que costuma jogar de tal forma. Mas isso sem engessar a capacidade e a inteligência do treinador para que, dentro de suas variações de trabalho e esquema, consiga desenvolver o melhor para o América. Essa filosofia no profissional tem de ser vitoriosa e é diferente dos trabalhos na base, onde os preparadores necessitam ter um pouco mais de paciência no trabalho de formação do novo atleta. Nós estamos estruturando a base para atender as perspectivas do time profissional, então é importante trabalhar a mentalidade vencedora. Se um clube tiver um padrão, não sofrerá com as dificuldades de assimilação e o choque de filosofia a cada vez que troque de treinador.

Carreira como técnico
Nas conversas que tivemos com a diretoria, ficou definido que, além de trabalhar as bases do clube, eu seria o auxiliar técnico do time profissional. No momento, eu não tenho pretensão de acumular o cargo de técnico no grupo principal justamente por saber que ainda há muito o que se desenvolver em nossas categorias de base. Assumi essa missão e quero ter tempo para realizar um trabalho que faça o meu nome ser lembrado pelos torcedores americanos e também pelos gestores do clube. Depois desse período de implementação do trabalho, meu nome estará à disposição dos dirigentes e podem estar certos de que o Jocian Bento estará preparado para desenvolver um bom trabalho também nos profissionais. Recebi propostas para assumir clubes que vão disputar o Campeonato Carioca, mas meu pensamento hoje é assar pelo menos dois anos no futebol potiguar a fim de me capacitar, de ter uma boa preparação, para depois abraçar definitivamente a carreira de treinador.