quarta-feira, 7 de junho de 2017

"Gostaríamos de ter mais torcida"

Não é de hoje que o técnico Geninho reclama da pouca frequência da torcida abecedista nos jogos do time em casa. Isso vem desde o ano passado. Mas o negócio piorou muito neste ano desde que a torcida resolveu criar a campanha para que os torcedores não fossem aos jogos do time na Arena das Dunas. O negócio pegou tanto que nem no Frasqueirão a torcida quer ir mais.

Ao saber que pouco mais de 3.200 torcedores compareceram ao duro jogo contra o Paysandu, até então líder invicto da Série B, mesmo com o clube tendo feito uma casadinha de 2 jogos  e a R$ 50/inteira e R$ 25/meia, Geninho desabafou, conforme transcrição de vídeo divulgado por Augusto César Gomes no Twitter:

"Eu não sei se o torcedor não tá acreditando, se ele tá esperando o campeonato afunilar... A gente tem que entender que dentro do momento financeiro do país é meio complicado, apesar que nós tínhamos para esses 2 jogos uma promoção. Agora é claro que nós gostaríamos de ter mais torcida. Essa torcida compareceu mais na Série C no ano passado. A torcida foi fundamental dentro da Série C. Ela foi o nosso 12.° jogador em várias partidas, não só em partidas decisivas, não. E eu não peço, por exemplo, e ninguém quer, nem o jogador, nem ninguém que a Frasqueira esteja lotado com 15 mil pessoas, 12 mil pessoas. A gente pede aí pelo menos uns 5, 6 mil. Porque 5, 6 mil pessoas dentro da Frasqueira faz[em] um barulho danado. E ajuda. Ajuda, por exemplo, como foi a pergunta anterior, um juiz meio, né, meio tendencioso a pensar 2 vezes no que ele vai apitar. Incentiva realmente o grupo na hora de uma necessidade. A torcida tem que saber que a presença dela é importante. Veja, nós temos aqui dentro um exemplo. O rival tá pondo 5 mil, quase 6 mil pessoas jogando Série D. Então é um exemplo que a torcida tá apoiando o time, é um exemplo que a torcida quer ver o time ascender de divisão. A torcida do ABC parece que ainda não entendeu isso. Mas nós vamos lá. Nós vamos tocando. Com torcida ou sem torcida, a gente vai tentar subir. Se eles entenderem que eles têm que vir apoiar, serão bem-vindos. Se eles não vierem, a gente vai jogar e tentar ganhar também."

Não é a primeira vez que Geninho usa a presença da torcida americana em campo como exemplo a ser seguido pela torcida abecedista. Se será a última, só o futuro dirá.

2 comentários:

  1. ALÔ, GENINHO. NÓS NÃO TEMOS DNA, MAS SOMOS FIEIS. NÓS NÃO ESTAMOS NA SÉRIE B, MAS NOSSO AMOR PELO NOSSO CLUBE É INDEPENDENTE. TOMARA QUE UM DIA VOCÊ POSSA TER ESSA TORCIDA AO SEU LADO. VOCÊ VAI VER A DIFERENÇA QUE FAZEMOS. FORTE ABRAÇO.
    ALEXANDRE FLORÊNCIO

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  2. Deixa de besteira, Eugênio. Tu sabes que o nível das arbitragens dentro do Lamão a torcida não faz falta. O goleiro era pra ser expulso, não foi. O pênalti não marcado a favor do Paysandu ninguém fala. Pra que torcida? Eles ficam em casa, nos bares e afins e têm a certeza do quanto o ab6 é favorecido pela arbitragem. Tu pensa que engana quem? Tu sabe das armações do clube que te emprega. E agora com o Zé lá na CBF, só não sobe se for muito incompetente.


    Eu

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