Rumores dão conta da volta de Thiago Potiguar para o América. Não conversei com nenhum dirigente americano nem com o jogador, logo, não tenho como confirmar a transação.
Declaradamente torcedor do América, inclusive com o título centenário tatuado no corpo, o jogador deixou na semana passada, num fogo cruzado, o CSA, onde foi o autor do gol do último título estadual conquistado em cima do rival CRB.
Dispensado juntamente aos companheiros Rayro (lateral) e Luís Soares (atacante), Thiago Potiguar declarou ao jornal Gazeta de Alagoas que o elenco estava insatisfeito com a comissão técnica, especialmente o treinador Ney da Matta, que estaria agindo como empresário de jogadores e escalando alguns jogadores sem o rendimento esperado.
O presidente do Conselho Deliberativo do CSA Raimundo Tavares, que é quem comanda o futebol do clube, rebateu com termos fortes na rádio Gazeta as declarações de Thiago, segundo reprodução do portal Gazetaweb:
"Nada do que ele declarou é verdadeiro. Esta reação é por ter sido dispensado do clube. O que aconteceu, na verdade, é que venho, há mais de 60 dias, pedindo a ele para se cuidar. No entanto, o jogador passou a ser o 'rei da barca' aqui em Maceió. Ou seja, vinha intercalando treinos e jogos com bebedeira. (...) Ele não pode dizer que não teve oportunidade porque jogou contra o ASA e contra o Sampaio Corrêa, mas, contra o Botafogo, em João Pessoa, já não viu a cor da bola. (...) Por tudo isso, acredito que ele, hoje, é um atleta em extinção, um ex-jogador em atividade, já que não está querendo absolutamente nada. E eu jamais iria permitir que um atleta deixe o CSA atirando contra tudo e contra todos, sem que nós pudéssemos esclarecer a verdade dos fatos. Repito que nada do que ele falou aconteceu. (...) O ambiente aqui é o melhor possível e, graças a Deus, nós conseguimos tirar uma laranja podre que foi detectada dentro do grupo. Ele fez fofoca de que não estaria mais tendo oportunidade de jogar. Pelo contrário, Ney da Matta deu oportunidades ao Thiago Potiguar. Ele é que não as agarrou e, por isso, é que saiu do CASA. Sem a laranja podre, aqui, mais do que nunca, sobra trabalho e vontade de vencer."
Sem entrar no mérito da polêmica, eu só acho que "não ver a cor da bola" numa única partida não é motivo para um jogador não ser mais escalado.
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