quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Reformas

Desde que me entendo de gente, todo governo que se inicia neste país fala em reforma da previdência. Parece que tudo é culpa dos aposentados, que passaram a vida pagando parte de seu salário para garantir uma vida digna na velhice.

Eu até nem discordo que sejam necessárias algumas mudanças ante a realidade de que a expectativa de vida aumentou e muito no Brasil nos últimos 40 anos.

O que eu acho uma graça é que ninguém fala numa reforma para acabar com a vida de marajá que é o serviço público. São muitos privilégios em "n" categorias: carro, celular, notebook, estudos, saúde e por aí vai, tudo por conta da viúva. Isso sem falar em salários ultrajantes para uma população que luta, em sua maioria, para receber um salário mínimo.

O Brasil diz que acabou com a monarquia há mais de um século. Balela. O serviço público continua impregnado das regalias que o séquito do imperador tinha. E tudo nas costas do povo.

E não se fala nisso porque o contingente de servidores públicos no Brasil dá para fazer um novo país.

Enquanto isso, ouvimos a ladainha de que a culpa a da previdência.

11 comentários:

  1. Acho que você do jeito que escrevendo,tá radicalizando e generalizando. Porque sou servidor público, e eu e meus colegas de repartição, nunca gozamos dessas mordomias e privilégios que você menciona. Quanto ao contingente de servidores públicos no Brasil, também tá havendo um engano. Faz muitos anos que não há concursos públicos em várias áreas do governo. Pelo contrário, tem órgãos federais que estão é carente de servidores. O governo tá é terceirizando tudo. Marajás são os servidores da previdência que tem autos salários. Quanto aos aposentados da previdência, muitos são "fantasmas" inflando a folha de pagamento da previdência.

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    1. É claro que generalizei, caro(a) anônimo(a). Falei em "n" categorias, o que dá ideia de que não são todas.

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  2. E radicalizando também. Se alguém disser que não gosta de "n" gays, estaria generalizando e também radicalizando?. Estou com o anônimo aí em cima.
    Jefferson

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  3. Caro Jefferson, não me referi a pessoas e sim a cargos. Convenhamos que já uma grande diferença entre pessoas, gays ou não, e cargos.

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  4. Contingente de servidores públicos e "Marajás". Não são pessoas?. Você me incluiu sim, pois sou servidor público e nunca fui beneficiado de nada. Só quem ganha muito, são os previdenciários. O que eu não sou.
    Jefferson

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    1. Então, Jefferson, certamente sua categoria não entra na vida de marajá que citei. Você tem direito a carro, celular, computador, plano de saúde, etc., tudo por conta do Estado? Se não, não há porque se sentir ofendido.
      Não podemos fechar os olhos para essa vida de marajá, que existe sim, no serviço público para muitas categorias, não é verdade?
      Sobre os aposentados, o que as estatísticas apontam é que a maioria ganha salário mínimo. E contribuíram quando ativos para tanto.

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    2. Agora você mudou. É claro que existe muitos que ganham salário mínimo e você sabe bem disso e não precisa nem de estatística, agora você deu a entender que todos os servidores públicos, aí estar incluindo, federais estaduais e até municipais ganham mordomias e etc. Também acho não devemos fechar os olhos para isso.
      Jefferson

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  5. Jefferson, quando me referi a "n" categorias eu já pretendia deixar claro que não me referia ao serviço público inteiro. Se fosse minha intenção dizer que todo servidor público é marajá, eu teria dito e não teria utilizado a expressão"n" categorias, tentando deixar claro que não eram todas.
    Não sou maluca de achar que alguém que receba, por exemplo, um salário mínimo seja marajá.
    Reforço que eu me referi às categorias que, além de salário, ainda recebem várias benesses, como os penduricalhos já citados, tudo na conta do Estado.

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    1. Foi o que eu escrevi por último. Você consertou tudo e reconheceu que nem todos os servidores usufruem de celular, automóvel, computador e muitas outras coisas. Isso é uma minoria.
      Jefferson

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  6. Já estava lá na postagem, Jefferson. Mas fico feliz que você tenha compreendido aqui nos comentários.

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  7. É, ainda bem que você consertou.
    Jefferson

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