quarta-feira, 2 de março de 2016

Um por todos, todos por um

Confesso que temi um desastre do América contra o CRB. Jogo duro contra o Globo + 120 minutos de partida + decisão contra um time de Série B... 

Mas o América de 2016 é um time de batalhadores. Pouquíssima gente arrebenta, mas todos jogam para o time e por seus companheiros. Todos se cobram, todos se orientam. São verdadeiras formiguinhas batalhadoras.

Eu até já me lembrei do time de 2005. Hoje fui mais longe: lembrei do time de 1996. Como não projetar Moura em campo com a versão 2016 de Cascata? Como não lembrar da raça de Washington Lobo com Júlio Terceiro? E Jorge Pinheiro com Pantera? OK. Os laterais eram mais afoitos. Mas há um pouco mais de talento em outros jogadores, como Rômulo e Thiago Potiguar, para compensar.

No América de 2016, jogam um por todos e todos por um. Se falta inspiração, sobram transpiração e obediência tática. Na surdina, o time de Macuglia deixou de ser aquela avenida por onde todo mundo transitava à vontade.

Dois jogadores arrebentaram: Flávio Boaventura e, principalmente, Thiago Dutra. Mas todo mundo transpirou e superou o esgotamento físico vindo do jogo anterior.

Assim o América reassumiu a liderança do seu grupo na Copa do Nordeste. E bateu um time de Série B, é bom que se diga. Agora depende só de suas forças para avançar na competição. Nada mau. 

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