No mundo de paixões exarcebadas do futebol, é difícil, às vezes quase impossível, tentar expor de forma clara uma opinião. Tudo fica resumido numa lógica a favor ou contra fulano, num personalismo que não é saudável, basta ver o que ocorre no Brasil hoje.
O fato de eu comparar o futebol atual do América ao futebol desenvolvido quando o técnico era Roberto Fernandes tem duas intenções: uma, mostrar porque o torcedor anda sem paciência com o futebol apresentado, haja vista o hábito de ofensividade criado, afinal, Bob esteve por aqui em 2012, 2013, 2014 e 2015; duas, ressaltar que a empatia com um time que vence em casa é muito maior do que com uma equipe que entra apenas na perspectiva do 0x0.
O fato de admirar o trabalho de Roberto Fernandes nunca me impediu de fazer aqui uma postagem praticamente cobrando sua demissão na Série B de 2013 por enxergar que seu trabalho ali, diante das condições, atingira um beco sem saída, uma situação em que era preciso escolher entre a manutenção dele ou a do América na Série B. Isso apenas para citar a crítica mais severa, deixando de lado a insistência com jogadores ineficientes, por exemplo, típico de todo treinador.
Há pessoas que não lidam bem com isso. São aquelas que normalmente enxergam criminosos, não crimes. Se fulano comete um crime, mas é meu amigo, então não é crime. Só inimigos cometem crimes.
Não sou dessa linha. Busco incansavelmente ser justa, sabendo de minha condição limitada por ser humana. Posso detestar alguém, mas reconhecer seu acerto em determinada situação, assim como posso criticar alguém que amo profundamente.
Não passa pela cabeça de ninguém uma volta de Bob ao América tão cedo. Pelo menos não na minha. Primeiro, ele não é do agrado da atual gestão, que só termina em 2018. Segundo, possui alto salário para a pindaíba em que o América se encontra. Terceiro, ele está empregado. Talvez esses elementos nem estejam nessa ordem de importância, mas o fato é que não existe a menor possibilidade de Roberto Fernandes e América reeditarem a velha parceria num cenário que não esteja tão longe que se perde de vista.
Pronto. Dito isso, espero que tenha ficado bem claro o que pretendo ao falar da ofensividade da equipe e das vitórias como mandante sob o comando de Roberto Fernandes: mostrar que quem chegar por aqui terá que lidar com a ânsia da torcida por um time que se imponha como mandante. Afinal 4 temporadas de futebol assim não somem da memória num passe de mágica. Ainda mais com o arremedo de futebol que a equipe vem apresentando, em especial o festival de horrores contra o Coruripe.
Não passa pela cabeça de ninguém uma volta de Bob ao América tão cedo. Pelo menos não na minha. Primeiro, ele não é do agrado da atual gestão, que só termina em 2018. Segundo, possui alto salário para a pindaíba em que o América se encontra. Terceiro, ele está empregado. Talvez esses elementos nem estejam nessa ordem de importância, mas o fato é que não existe a menor possibilidade de Roberto Fernandes e América reeditarem a velha parceria num cenário que não esteja tão longe que se perde de vista.
Pronto. Dito isso, espero que tenha ficado bem claro o que pretendo ao falar da ofensividade da equipe e das vitórias como mandante sob o comando de Roberto Fernandes: mostrar que quem chegar por aqui terá que lidar com a ânsia da torcida por um time que se imponha como mandante. Afinal 4 temporadas de futebol assim não somem da memória num passe de mágica. Ainda mais com o arremedo de futebol que a equipe vem apresentando, em especial o festival de horrores contra o Coruripe.
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