sábado, 5 de março de 2016

Abra o olho, Macuglia!

Fiz uma postagem com quase este mesmo título no ano passado para Roberto Fernandes. É que a conversa era de que a prioridade da temporada era a Série B. No ano anterior, Leandro Sena subiu no telhado ao cair em conversa parecida (prioridade era a Copa do Nordeste) e levar um time reserva para jogar com o Baraúnas em Mossoró.

Neste ano, a história se repete. Guilherme Macuglia anunciou como prioridade a Copa do Nordeste e tascou o time reserva do reserva no estadual. Um time sem o menor ritmo de jogo não poderia dar muita coisa. Mas Alan Silva facilitou as coisas para o adversário ao esquecer de marcar para bater papo Deus sabe com quem. O gol do Alecrim nasceu por ali. Tenho certeza de que ninguém vai mais pegar no pé de Gabriel. Pelo menos ele não perde a bola nem fica a bater papo em vez de marcar.

No 1.° tempo, escaparam, mas com desempenho regular, Camilo, Richardson, Zé Antonio, Bruno, Alexandre e Pedro Ivo. O resto estava mais preocupado em fazer firula, especialmente Roninho. Melhor chamá-lo Roninho Firula. Ou só Firula. É mais adequado. Ou Roninho Encrenqueiro, já que parece ter talento para tentar arrumar confusão. No jogo anterior não acertou um passe, mas soube subir na bola para provocar o time adversário. Contra o Alecrim, empurrou uma bola na cara do jogador oponente. Isso é futebol?

Alex Cruz deve imaginar que o grande trunfo de um camisa 10 seja recuar a bola para os zagueiros. Triste.

Jefferson foi uma decepção. Mostrou talento para o cai-cai tão somente.

No 2.° tempo, Bruno e Alexandre morreram de vez. A entrada de Reis e Mateusinho foi também decepcionante. Reis esqueceu o talento dele em algum lugar que visitou nas férias. Mateusinho perdeu o dele entre Natal e Maceió na semana passada.

Some-se a tudo isso uma das piores arbitragens deste ano no Potiguar 2016. Emanoel Eduardo Marinho parece aquele funcionário público de antes de 1988 e em vias de se aposentar. Fazia tudo que bem entendia e na hora que queria. Não entendi seu critério para apitar. Aliás, nem ouvi o apito algumas vezes tamanha era a preguiça dele em apitar.

Acho que deu para imaginar a tortura que foi assistir a América 0x1 Alecrim. Com apenas 20 minutos de jogo, as vaias começaram com força. 

Guilherme Macuglia aumentou a pressão sobre seu time para terça-feira contra o Estanciano. Afinal, o torcedor não aceitará de bom grado tamanha tortura para ver o time titular não trazer um resultado positivo de Sergipe. E pensar em time café com leite para o 2.° turno do estadual é procurar sarna para se coçar. 

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