domingo, 5 de abril de 2015

Torcida em Foz

A postagem sobre as minhas impressões a cerca de Foz do Iguaçu ficou tão longa que terminei não abordando o que vi de torcida ou futebol em Foz do Iguaçu.

Primeiro, há um time na cidade - o Foz do Iguaçu Futebol Clube. Pelo que entendi, é bem recente e disputa com certa tranquilidade a 1.a divisão do estadual. Não vi uma única camisa nas ruas, mas vi um anúncio na Globo de lá e uma notícia n'A Gazeta, impresso local.

A paixão de lá fica pelos times de São Paulo. Corinthians leva vantagem, mas seguido de perto por Palmeiras e São Paulo.  No jogo do Corinthians na Libertadores, eu sabia que era gol pelos gritos que ouvia da rua. Não vi uma única camisa ou menção a Atlético-PR, Coritiba ou Paraná. Até uma família de Curitiba torcia para o São Paulo.

Nosso guia era gaúcho e gremista. Ao ver meu cachecol "Orgulho do RN", disse que nos daria uma faixa similar, porém azul, dizendo "Orgulho do RS". 

Havia também um casal chatinho de pernambucanos torcedores do Santa Cruz e duas cariocas flamenguistas.

Ao desfilar com a camisa do América, houve duas reações: uma, de reconhecimento, com comentários do tipo "que legal que vocês são de Natal! Estive lá em..."; outra, de curiosidade, como a dos estrangeiros, que vinham me perguntar de onde era aquele time, se do Brasil ou do exterior, ao que eu respondia quase que com uma aula de geografia sobre o Nordeste e Natal.

O pessoal do hotel também aproveitou a vitória do América de 5x1 sobre o Globo na Copa do Brasil para nos parabenizar.

Mas foi nas Cataratas que ocorreu a situação mais engraçada. Depois de muita gente do público no parque nos apontar como torcedoras do América de Natal, chegou a vez de um funcionário do elevador panorâmico nos dizer sorrindo: "Olha só! Vocês são torcedoras fieis do América de Natal!". Aí Janaina resolveu perguntar desde quando ele conhecia o clube. Ele disse que fazia muito tempo. Ela não resistiu e perguntou: "Conhece algum outro time de lá?" Nossa! O coitado queimou as pestanas e por fim disse: "Não..." Ao que Janaina respondeu: "Não se torture mais, não. É melhor nem conhecer mesmo." Rimos na hora.

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