Relação difícil essa. Sempre ouvimos que dinheiro não traz felicidade. Mas a sua ausência também ocasiona estresse e preocupação. Afinal, como gozar a felicidade se não sabemos como pagaremos as contas no fim do mês?
Abordo o tema por ter lido no Estadão http://blogs.estadao.com.br/daniel-martins-de-barros/a-alegria-do-papa/ que o Papa Francisco fez afirmação categórica neste sentido. O articulista traz ainda dados de pesquisa que mostram que o grau de felicidade não aumenta entre os que ganham mais de $ 13,000. Faltaria a essas pessoas aproveitar mais as coisas simples da vida.
Já tive minha fase consumista, não nego. Também não deixo de assumir que sou vidrada em ter segurança material - algo como saber que se uma catástrofe ocorrer hoje, não vou passar fome amanhã. Mas a maturidade me trouxe de volta o apego por coisas simples, como assistir à tv ou ler o jornal em casa.
Em minhas muitas fases no relacionamento com o dinheiro, foi nos momentos de baixa que fiz descobertas maravilhosas, especialmente no quesito amizades. É que ser amigo na fase boa é fácil. Complicado mesmo é aguentar alguém que recusa convites ou não faz festas por estar sem grana. E foi num evento assim que separei o joio do trigo e vi amigas se cotizarem para que eu participasse de um réveillon, pois queriam a minha presença. Gesto simples, mas inesquecível.
Dinheiro é muito bom e sua presença ou ausência pode sim trazer felicidade. Só depende da sua perspectiva.
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