Nem me venham dizer "eu já sabia"! Há um mês, as lamúrias a respeito do futebol brasileiro eram muitas. De causar depressão mesmo. Claro problema de safra de jogadores. O tal craque Neymar estava mais para perna de pau, só para dar o nível do desespero. Vaias nos jogos da seleção eram a tônica.
Mas Felipão não é fácil. O cara sabe mexer com os brios desses cascudos profissionais da bola, que parecem mais preocupados com suas imagens no telão do que em jogar.
Amistoso com a França, aquela engasgada há muito tempo, e a seleção de Scolari quebra o tabu e a empáfia francesa. Será que quando for pra valer vai dar certo?
Deu. O Brasil venceu e convenceu em todos os jogos da Copa das Confederações. Claro que não poderia faltar o tempero Felipão. "Quanto mais gritarem por um jogador, menos eu vou colocá-lo", ele disse a respeito da cisma com Hulk e gritos por Lucas. Resultado: Hulk titularíssimo e Lucas... bem, esse deixou de entrar nas partidas. Felipão continua o mesmo turrão de 2002. E é isso que a boleirada adora.
Contra a Espanha, Felipão provou que conhece do riscado em torneios curtos. Fez em um mês o que Mano não fez desde 2010: montou um time equilibrado, criou ídolos e fez a seleção ser respeitada aqui e lá fora de novo.
O futebol canarinho voltou? Pelo menos nesta Copa das Confederações sim. Mas em 2014 é outra história. Espero que o final seja feliz assim.
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