Coube ao América marcar na tabela do Campeonato Brasileiro em suas 4 séries a primeira vitória do Rio Grande do Norte. Mais um feito para o Orgulho do RN. E que feito! O América conseguiu se livrar do fantasma Bragantino que o atormentava desde sempre. Nem na Série A de 1997, quando teve ótima campanha em casa, o Mecão vencera o Bragantino. Quis o destino que o tal fato acontecesse com uma junção de retrospectos desfavoráveis, como bem lembrou Roberto Fernandes em sua coletiva pós-jogo (o América não vencia na Série B há 11 jogos, o próprio Roberto Fernandes nunca vencera um jogo na casa do Bragantino).
Mas a que podemos atribuir essa vitória? Ao tempo de treinamento sem jogos oficiais? À estreia de jogadores mais tarimbados? À ausência de outros que vinham em terrível fase, como Fabinho e Renatinho Potiguar? Difícil apontar, mas não me furto a dar minha opinião e cravo sem medo que determinante foi Roberto Fernandes ter dado o braço a torcer e ter sacado Fabinho e Renatinho do time. Sacou mesmo ou os dois estariam no DM? De todo jeito, ou uma força superior ou Roberto Fernandes providenciou a escalação exata para recolocar o Dragão no caminho das vitórias.
Vinícius Pacheco, que não esteve bem, a exemplo de Cascata, foi decisivo. Rai, apesar de relembrar o velho Rai de 2008 que caía sozinho, assim, do nada, também foi decisivo com seu calcanhar preciso. Aliás, Rai fez uma boa partida, tanto na esquerda, como na direita e no meio. Rai é mais jogador em qualquer posição do campo do que Renatinho na esquerda, viu, Bob? Até Mazinho, que não me agradou no início do jogo, resolveu engrossar o caldo no segundo tempo e livrou o Mecão de muitas investidas do Bragantino. Esses três foram os nomes do jogo para mim.
Também gostei da entrada de Zé Antonio e de Edvânio (Edson Rocha ainda vai encontrar a melhor forma). Mas confesso que gostei mesmo foi do resultado. Minha confiança era tanta que eu até prometi que iria para o jogo contra o Sport no Barretão (sábado à tarde em minhas meias férias) se o América vencesse. Para meu azar (ou seria sorte?), o Mecão me empurra de novo para aquele burac..., ops, estádio. Será que cai mais um tabu, desta feita no Barretão? Oremos.
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