Expectativa alta para acompanhar a programação da 9.a Fliq Natal. Feira de livros não é uma bienal, mas...
Uma conversa entre Woden Madruga e Vicente Serejo (imagens abaixo de minha autoria) sobre os 100 anos de Oswaldo Lamartine era a cereja do bolo. Estou acostumada a ler os textos que ambos publicam na imprensa potiguar, especialmente na Tribuna do Norte, mas vê-los numa palestra era novidade para mim. Apesar do ambiente muito barulhento e quente, valeu o deslocamento.
Infelizmente não posso dizer a mesma coisa a respeito dos livros em si. Esperava ver grandes ofertas, especialmente de autores potiguares. Entretanto, ofertas mesmo, só daquelas que já vemos nos shoppings de Natal. A única vantagem é ver vários livros de autores potiguares disponíveis.
Sabe aquela coisa de "leve 5 e pague 4", ou "tudo por R$ 20", coisas típicas de feiras maiores? Nada disso se aplica aos autores que deveriam ser os mais destacados nesta ocasião - os potiguares - embora os livros estejam empilhados da maneira mais desorganizada possível. Uma pena!
A programação cultural é bem variada e compensa o desânimo com os livros. Sobre os quadrinhos não posso opinar porque não sou muito chegada.
A verdade é o aperto no peito de quem já viu Natal com bienais que contavam até com a Livraria do Senado e que ocupavam grandes pavilhões ter que se contentar com algo em que os (poucos) estandes mais parecem interessados na venda para as escolas públicas.
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