Ainda no estádio Ademir Cunha, o técnico do América Moacir Júnior analisou o desempenho de sua equipe na competição.
América-PE 0x0 América
Avalio como um resultado que nos classificou e que realmente é difícil você avaliar as condições. Não serve como desculpa, mas as condições do gramado, do estádio, como que a CBF faz isso? A gente jogou num campo na semana passada sem a dimensão completa; hoje também, e com um gramado que não dá para jogar futebol. Só que o nosso time entende a competição que ele está disputando. O time tem o perfil de jogar, propor jogo dentro da Arena das Dunas e tem o perfil também de ter que disputar. Hoje não dava para jogar o jogo, tinha que disputar o jogo. Dentro dessa disputa, a gente teve um gol que não valeu, teve várias situações cara a cara, tivemos duas, uma com Jean, uma com Roger, e que poderia ter tido mais tranquilidade para a gente construir nossa vitória. Mas o mais importante de tudo foi a presença do nosso torcedor, a dedicação dos atletas, essa sinergia aí que a gente vai levar. E o mais importante também, um time que levou um gol a competição toda, isso no mata-mata é muito importante. Um time que toma pouco gol e que na hora certa vai construir seu resultado. Eu espero que isso aconteça. A gente já está focado como eu falei na semana passada, focado já no mata-mata. Agora é aguardar, fazer uma semana boa de trabalho, fechar con chave de ouro porque o jogo agora não vale mais nada, é só para cumprir tabela, mas a gente precisa construir essa empatia, essa coisa com o nosso torcedor para que dentro de casa a gente siga sendo muito forte. Se a gente matar em casa e não morrer fora, a gente vai estar na Série C e conquistar o acesso que eles tanto desejam.
Observações
A gente já fez hoje algumas coisas. O Jean Patrick já tomou o terceiro amarelo. A gente provocou porque era importante a gente não entrar na outra fase com jogador pendurado e nem suspenso. Agora é o momento da gente trabalhar com a consciência de saber que gerou, como a gente teve uma vitória muito boa lá em Feira de Santana e hoje um empate, nosso time não gosta de ficar muito longe da vitória. É criar clima para a gente ter uma boa vitória no próximo compromisso, sim, para que isso sirva de combustível para a gente dar sequência. E, para isso, como eu falei, os atletas continuarem se dedicando e ter um pouquinho de mais calma na hora de fazer o gol porque a gente está construindo os gols, o nosso time tem triangulações, nosso time tem jogada pelos lados, tem jogada por dentro, tem finalizações do Adenilson de média distância, só que na hora de matar ali a gente tem que ter mais tranquilidade. Mas eu estou muito satisfeito com o nosso grupo, com o que a gente está construindo, com o nosso torcedor, com a nossa diretoria. A gente entra realmente muito forte nesse mata-mata, sabedores da grande dificuldade, mas também com uma confiança muito grande para a gente subir o América, que seria o ano do sonho de qualquer jogador que está aqui, de qualquer treinador, de você ser campeão e ter o acesso.
Mudanças no jeito de jogar
A gente hoje fez experiências. Se você for avaliar, desde o jogo, os jogadores que chegaram, eles estão sempre jogando para a gente conhecer o calibre, até onde e qual a formatação que você vai usar. Mas a ideia é manter, sim, e a gente recebe nessa semana mais um atleta, chega mais um atleta que já é um atacante, um atacante com a característica que a gente sempre falou, que é um jogador misto, que é um jogador que jogue por fora e por dentro. Esse jogador tem um acesso recente e foi um protagonista desse acesso. Isso nos dá esperança também de que é mais um reforço, mas eu confio muito grupo que eu tenho desde o estadual e por isso que a gente apostou neles e eu espero que essa aposta seja positiva e que nós consigamos tirar o América desse inferno astral, que é essa divisão.
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