Essa vai para os advogados que atuam em processos criminais do Tribunal do Júri (crimes contra a vida). A nota foi publicada no domingo passado na coluna de Lauro Jardim republicada pela Tribuna do Norte.
Júri com pesquisa
A ideia de que as oratórias afiadas e capazes de emocionar de criminalistas iluminados são as melhores armas para convencer um júri da inocência de um réu está ficando para trás. Recentemente, criminalistas brasileiros importaram uma prática já razoavelmente comum nos EUA. Estão fazendo pesquisas qualitativas com grupos semelhantes em gênero, escolaridade e profissão aos dos moradores da região em que acontecerá o julgamento. Funciona assim: um advogado e alguém fazendo o papel do promotor apresentam aos grupos argumentos para absolver e condenar o réu. Depois, deixam a turma conversar. A partir desse papo, o advogado vai desenvolvendo os argumentos que funcionaram mais e descartando os que não colaram.
Quem milita no Direito bem sabe o verdadeiro teatro que é um Tribunal do Júri em busca de arrancar os aplausos da plateia, no caso, representados pela absolvição/condenação do réu.
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