Imagem: SAPO Desporto
Nem sei sobre sua ideologia, mas ela esbanjou noção de cidadania ao pagar do próprio bolso as despesas de sua viagem para acompanhar os jogos da seleção de seu país. Imaginem aí em quantas passagens, diárias e etc. um político brasileiro na mesma posição não se esbaldaria, hein?
E simpatia? Todas as vezes em que eu vi a câmera focalizar seu rosto, ele sempre estampava um sorriso.
Para terminar, nada de frescurite de protocolo. Sempre trajou a camisa da Croácia (ela já jogou futebol), esbaldou-se na chuva com o presidente francês Emmanuel Macron, outro doce de simpatia, na hora da entrega dos prêmios e deixou o frufru das sombrinhas para o onipresente mandachuva russo Vladimir Putin.
Foi ela que atrasou a fila e tascou um abraço em cada um dos jogadores, fossem eles de sua seleção ou da seleção francesa, no que foi prontamente acompanhada por Macron.
Um exemplo marcante para mim em todos esses anos acompanhando copas do mundo, sem sombra de dúvida.
Numa edição sem destaques individuais, cheia de zebras, de retrancas assumidas sem culpa, do #NeymarChallenge envergonhando os brasileiros e do VAR evitando erros históricos, vem de fora de campo o fato mais marcante.
Seria sonhar muito querer que o mundo seguisse esse exemplo de cidadania e simpatia?
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