Portugal aprovou o uso medicinal da maconha, que entrou em vigor em 01/07. Agora portando uma receita médica, qualquer lusitano pode adquirir a cannabis em farmácias.
Mas o que eu achei uma graça foi a carta aberta publicada na época da discussão por uma centena de médicos, enfermeiros, psicólogos, investigadores e autoridades da área de saúde pedindo a legalização do uso terapêutico da maconha. A lista de benefícios é tão grande que me veio logo à cabeça aquelas garrafadas vendidas no meio da rua, anunciadas como cura de males que vão da impotência ao câncer. Vamos à lista da carta:
- eficiência em tratamento da dor
- diminuição de náusea e vômitos associados à quimioterapia e estimulação do apetite
- eficiência em caso de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica, glaucoma, diabetes, distúrbios alimentares, distonia, epilepsia, epilepsia infantil, fibromialgia, distúrbios gastrointestinais, gliomas, hepatite C, VIH, doença de Huntington, incontinência, esclerose múltipla, osteoporose, Parkinson, stress pós-traumático, artrite reumatoide, apneia do sono, dentre outras.
E antes que alguém ache que estou criticando, aviso logo que sou a favor da liberação da maconha até para uso recreativo. Por mim, seria vendida em supermercado. Só gostaria que fumantes - cigarro normal ou maconha - prezassem mais pela qualidade do ar de quem não fuma, inclusive de pessoas com problemas respiratórios, e respeitassem as determinações de proibição de fumar em determinados locais para que todos tenhamos um ar menos poluído. Mas é bom ressaltar que os fumantes de maconha, neste quesito, são bem menos irritantes do que os fumantes em geral.
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