segunda-feira, 14 de maio de 2018

Começou

Depois de tantos anos acompanhando futebol, se tem uma coisa que me deixa aborrecida são essas mesas redondas para discutir convocação para a Copa do Mundo. Primeiro, pelo eterno monopólio do futebol. Ninguém debate convocação do vôlei, do basquete, da ginástica, etc..

Segundo, porque todo mundo tem uma reclamação a fazer. Os programas são mais voltados a apontar as ausências do que os acertos. E fazem disso um verdadeiro cavalo de batalha. Poucos apontam quem deveria sair para que o tal preferido entrasse. E quando apontam, terminam em mais um caso de seis por meia dúzia. Ora, o treinador deve ter seus motivos  para convocar X em detrimento de Y.

Sobre os selecionados de Tite, continuo achando que o Brasil tem um problema de safra. Há bons jogadores, mas os excepcionais mesmo... Além disso, foi-se o tempo em que poderíamos ter 3 ou 4 times nacionais que imporiam respeito aos outros. Hoje, já está difícil achar o time titular. Com contusões, a coisa piora e muito.

A favor de Tite, o profissionalismo com que se dedica ao cargo e a exata noção de que o melhor só é melhor se aceitar trabalhar duro como qualquer outro. Nada de "ele brilha e vocês correm". O desempenho tático também tirou leite de pedra desses convocados até aqui. Se mantiver a batida, a Seleção pode até jogar muito mais do que seus jogadores podem proporcionar e, a depender do grau de sorte (sim, ela faz parte também), o Brasil pode conquistar a tão sonhada 6.ª estrela na camisa.

Mas essas discussões sobre quem deveria ter sido chamado são chatas para dedéu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário