A FNF puxou, puxou, puxou e inventou uma nova interpretação para mando de campo. De acordo com a entidade mentora do campeonato estadual de futebol, somente o estádio - aquela construção física - é a personificação do mando de campo. A cidade não faz parte dele.
Assim, um clube que for punido com a perda de mando de campo poderá jogar na mesma cidade, desde que o faça em outro estádio.
Com essa marmota, a entidade jura que a resolução que marcou o jogo ASSU x ABC, cujo mandante é da cidade quase homônima, para a cidade de Natal, mas na Arena das Dunas, não no Frasqueirão, não infringiu o parágrafo 4.° do artigo 7.° do regulamento da competição, que diz textualmente que "Em nenhuma hipótese haverá inversão do mando de campo".
Depois não sabem por que o público vem sumindo das arquibancadas durante a competição local. Quem danado leva fé em algo cujo regulamento é um mero detalhe pronto a ser afastado ao sabor do momento?
Uma vez que o regulamento foi oficialmente rasgado, a constatação que sobra é uma só: a várzea é aqui mesmo.
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