O técnico do ABC reclamou muito da arbitragem do jogo ABC 1x1 Força e Luz, conforme reportagem do Globoesporte.com. Vamos aos trechos:
Eu parecia que eu estava num campeonato de bairro. Campeonato de bairro. Onde se botava a bola, chutava. Onde se caía, não queria entrar na maca. Onde nos acréscimos se cai e não se acrescenta. Não quero juatificar o empate com isso, mas faz parte do processo. Nossa arbitragem não se pode deixar um time, porque todo o Força e Luz ia em cima dele. E apitaram o jogo praticamente. A gente já tinha alertado nossos atletas que eles iam cair, que eles iamfazer a 'massada' que fizeram, mas o árbitro não podia ter permitido isso. Mas faz parte do processo. (...) Nosso maior erro foi não ter feito o que o América nos ensinou: ter pedido arbitragem de fora.
Será que a reclamação de Ranielle inclui dois lances capitais do jogo: a falta de expulsão de Maxwell por uma cotovelada em Fernando e a marcação de mão na bola quàndo o zagueiro Jadiel domina legalmente a bola com o peito?
Também nunca vi o treinador do ABC reclamar da cera que Edson faz jogo sim, jogo não.
Mas numa coisa Ranielle acertou em cheio: a sensação de campeonato de bairro.
Ontem mesmo, o presidente da FNF falava com extrema naturalidade numa possível inversão do mando de campo do jogo ASSU x ABC, que sairia de Assú para Natal na última rodada, a depender de América x Santa Cruz. Isso apesar do regulamento da competição ser bastante claro quanto à proibição desse tipo de manobra (art. 7.°, par. 4.°: Em nenhuma hipótese será permitida a inversão do mando de campo.).
Ou seja, o ABC sendo ou não campeão hoje, não cabe a transferência do mando de campo do ASSU para Natal na última rodada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário