segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Diá e o América

A situação de Diá no América já dá sinais de, no mínimo, desconforto. O Vermelho de Paixão divulgou que houve alteração na programação semanal do time. Ficou claro na publicação que os dirigentes americanos não estão gostando nada, nada de como o treinador tem encaminhado as coisas no América, dando folga demais à equipe (treinamentos apenas à tarde).

Como publiquei ontem, o América de Diá atingiu uma parede: não há mais como evoluir. Independentemente das (claras) falhas dos goleiros, o time não tem mais demonstrado a menor capacidade de pressionar adversários. Vontade não falta, mas o amontoado que o América virou não pode ser apenas creditado à falta de qualidade técnica de muitos jogadores. Quem desmontou o time para montar um novo (pior) foi o treinador. Quem escalou jogadores sem ritmo foi o treinador. Quem acabou com o frágil, mas existente esqueleto da equipe foi o treinador. Há quanto tempo a equipe titular não é repetida, mesmo quando dava resultado?

Para mim, o fato de Diá continuar no cargo com todos esses tropeços só aponta um caminho: a diretoria já compreendeu que escapar do rebaixamento é quase um milagre e aposta nele para tirar o time da Série D em 2017. Entregou os pontos, digamos assim.

Certo ou errado, só saberemos no ano que vem. O arremedo de planejamento deste ano talvez tenha deixado uma lição.

2 comentários:

  1. A grande verdade é a seguinte: Diá manda e o presidente obedece. Treinadores como Diá só podem funcionar em clubes que têm comando, que tem na sua diretoria de futebol os chamados "cobras criadas". A espera danosa por ele o deu toda moral(como postei antes da sua chegada) que um treinador não pode ter. E vou mais além. O seu Francisco é capaz de se demitir e deixar aí as suas "grandes indicações". Se um dia foi o treinador que salvou o clube do rebaixamento, não fez sozinho, não tinha tanta moral e tina dirigentes no clube que entendiam de futebol. Bem diferente de hoje.
    Se quisermos ver o nível de motivação dos jogadores, basta ver os semblantes dos mesmos ao entrar em campo. Já entram derrotados. Quanto ao fato da permanência dele no cargo, faço apenas duas perguntas: 1) O presidente tem moral para demitir o treinador? 2) E caso Diá perca a paciência com o América, tem algum treinador que queira assumir o América ou, de novo darão a missão impossível para o grande e íntegro Moura?
    Não acredito que a permanência do atual treinador seja um fator determinante para evitar o rebaixamento. Penso até o contrário. Diante de tantos desmandos, tantos equívocos, tantas falácias e discursos vazios penso que a palavra planejamento sequer foi cogitada por quem comanda o nosso América.
    Por fim, o grande treinador, o sonho de consumo de um presidente disse, em forma de defesa prévia, que gosta de trabalhar com "grupos que ele monta". Chegou a hora. ele já indicou nove novos jogadores e teve seu pleito atendido além de ter indicado o goleiro Daniel mesmo sem ser treinador e o resto da história já sabemos. Será que os grandes reforços oriundos da "Águia de Ceará-Mirim" que se configuram em mais indicações do seu Francisco conseguirão salvar o América da série D?
    Bom, vou deixar de insistir em temas tão recorrentes. É esperar que os jogadores não se sintam prisioneiros já que perderam o período da manhã como folga e se rebelem, façam greve e peçam a renúncia do presidente. DEUS nos livre disso, né?
    ADAIL PIRES

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