quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A importância das antíteses

Pensei nisso ontem no Takami. É que na noite anterior fui conhecer um outro restaurante japonês da cidade. Aliás, comida japonesa é a minha fraqueza. Adoro! Quem não gosta muito é o meu bolso...

Mas voltando: nesse outro restaurante tive a pior experiência de comida dos últimos tempos. Horrível e cara. Apenas o atendimento foi cortês.

E as antíteses? É que o fato de comer uma comida japonesa tão ruim e cara só reforçou em mim o ótimo conceito que formei do Takami, indicação inicial de Silva Mecão (Twitter). Sou grata até hoje.

Aí é que está o negócio: reclamamos tanto das experiências ruins e não percebemos que elas também têm a sua importância. A liberdade teria todo esse destaque se não houvesse existido a escravidão? O amanhecer teria tanto valor se não escurecesse? Como valorizar a saúde sem uma doença a nos chacoalhar? E o descanso sem uma rotina de trabalho? Poderia adentrar o campo da política, e do esporte e a lista de perguntas seria sem fim.

Não estou inventando a roda. Hegel, filósofo alemão de grande importância para o Direito, já havia percebido em seus estudos que a antítese era tão importante quanto a tese porque do embate delas surgia uma nova síntese, uma nova realidade.

Experiências ruins, apesar de amargas, têm o seu valor. Pense nisso no próximo tropeço. 

Finalizo com a reflexão de Lulu Santos em Certas Coisas:

Nenhum comentário:

Postar um comentário