É assim que pode ser definido o resultado que o América conseguiu em Goiás contra o Vila Nova. A equipe goiana faz péssima campanha na Série B. No entanto, esse tipo de dado às vezes prega peças em quem imagina que o jogo será fácil. Coisas imponderáveis podem acontecer, como de fato aconteceu no primeiro tempo. O zagueirão Cléber desviou uma bola cruzada e a danadinha foi morrer nos fundos das redes de Fernando Henrique.
Que chato! Encarnaria o Mecão um levanta mortinho como fora contra Abc e Oeste - duas equipes então ainda em fase de ajustar o time? Graças a Deus Oliveira Canindé parece ter visto como a equipe cresce quando Rodrigo Pimpão, Adriano Pardal e Max estão juntos em campo e criou coragem de colocar os 3 atacantes para definir o jogo. Não deu outra. Domínio absoluto do time americano e virada de 3x1 para cima do time goiano - gols de Max, Rodrigo Pimpão (sempre ele) e Jefferson.
Já defendi por aqui a necessidade de jogar com 3 atacantes (especialmente os 3 citados) ante a falta de avanço dos laterais. Claro que não funcionará sempre porque nem todo dia é dia de Santa Luzia. Mas aumenta a probabilidade de sucesso. É que Adriano Pardal volta bem pelo meio e incomoda demais a defesa adversária. Rodrigo Pimpão joga muito caindo pelas pontas. E Max, bem Max é matador, além de ser outro que não tem vergonha de marcar zagueiro. O Homem de Pedra incomoda demais os zagueiros. Esse conjunto de características termina por facilitar a vida dos próprios 3 atacantes.
Ontem, ainda houve o recuo de Fabinho para a posição em que ele dá show: 2.º volante. Aí foi covardia em relação ao time goiano, cujo goleiro evitou um mal mais vergonhoso para sua equipe.
Enfim, Oliveira Canindé voltou a mostrar que acerta a mão em substituições - ele vinha numa fase triste nesse aspecto. Imaginem depois da Copa, quando o treinador enfim conhecerá cada detalhe do qualificado elenco americano. Vai faltar chão na Arena das Dunas em julho.
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