Sextas são sempre bem-vindas. Porém, para os supersticiosos como eu, as sextas-feiras 13 carregam um temor do que está por vir.
Tudo bem, eu sei o quanto isso é contraditório para mim, tão racional na maior parte do tempo. Superstição é igual a fé - não tem explicação. Ou se tem, ou não se tem. E eu tenho. Já confessei por aqui que levanto diariamente da cama tentando sempre tocar o chão primeiro com o pé direito. Me dá até um arrepio só de pensar em esquecer isso.
Passar embaixo de escada então? Nem pensar! No Midway, é uma onda subir a escada rolante no piso inferior. Faço o caminho inteiro por fora. Rio da reação dos meus acompanhantes, porém sigo no meu propósito. Sou persistente.
No futebol, nem preciso dizer. Tudo recebe minha carga de superstição: a roupa, os acessórios, os acompanhantes, o árbitro, o adversário, a comida...
Mas as sextas-feiras 13 têm um tempero especial. Ainda nos anos 80, eu e minha família vivenciamos um dia cheio de acidentes marcantes nessa data. Pronto! Nunca mais fui a mesma. Só passo tranquila se acontecer de esquecer o dia do mês (algo corriqueiro para mim). Só que as pessoas do meu convívio já sabem da minha neura, ou seja, sempre me alertam bem antes.
Hoje, por exemplo, era dia de buscar exames de sangue. Adivinhem? Não estavam todos prontos. Ponto para a sexta-feira 13. Tirei o carro da garagem, porém já o coloquei de volta. Também adiei a musculação para o turno da tarde só por precaução. E nem vou mais até o Midway para pagar uma conta. Antes pagar juros. Afinal seguro morreu de velho.
Até uma inscrição eu adiei para não ter que pagar hoje. Porém, da conta de cartão de crédito não dá para fugir. Seja o que Deus quiser!
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