Até desenho animado eu gosto de conferir na Netflix. Comecei com os que apelavam para a criança que fui, como Smurfs e She-ra, e esbarrei num novo bem legalzinho: Kipo and the Age of the Wonderbeasts.
Ele começa com Kipo, uma garota que acidentalmente perdeu-se de seu pai e agora precisa achar seu caminho na superfície da Terra, dominada por animais mutantes e que invertem a cadeia alimentar que conhecemos em nossos dias. Basta dizer que uma fofura de coelha gigante é perigo de altíssimo nível para quem atravessa o caminho de seus filhotes.
Querendo entender o que aconteceu com ela e na esperança de reencontrar seu pai e sua comunidade, Kipo vai encontrando algumas pessoas e criaturas pelo caminho e vamos desvendando com ela esse mundo que lembra o resultado de uma hecatombe e também traz momentos nostálgicos, como ver um walkman (quem viveu nos anos 80/90 sabe o que é isso) em funcionamento.
A cada episódio da primeira temporada, mais Kipo me capturava e sigo firme para desvendar com calma as temporadas seguintes. Talvez seja esse clima de fim de mundo que a pandemia nos impõe o responsável pela falta de estranhamento de um desenho em ambiente tão caótico.
Uma curiosidade para quem assistiu à nova versão de She-ra em inglês: Kipo é dublada pela mesma atriz que dublou Glimmer - Karen Fukuhara.
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