Terminei o último episódio da quarta temporada de Dix Pour Cent e recebi o choque tão comum na Netflix em séries de uma temporada: a série chegou ao fim, sem aviso.
Menos mal que houve um certo desenlace, bem aos gosto da cultura francesa, mais como um recorte da vida real, em que nem sempre há finais felizes, do que como redenção dos personagens centrais.
O coração de quem gostava da série restou partido. A agência que cuidava da carreira de famosos atores franceses tinha funcionários cativantes inclusive em suas neuroses e pequenos defeitos de caráter (alerta de spoiler!) faliu, com cada um seguindo novos rumos, felizes ou não.
Mesmo com a temporada só engrenando na metade final, especialmente nos dois últimos episódios, ficou uma sensação de que ainda há muito a ser contado nessa estória, ainda que o último episódio tenha sido claramente de despedida, um alívio ante o comportamento tradicional da Netflix.
Há uma leve esperança sobre conversas avançadas a respeito de um especial de 90 minutos com a personagem Andréa trabalhando em Nova York e também de uma quinta temporada, tudo ainda sem a menor perspectiva de data.
Fico na torcida para que essa esperança se concretize.
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